A Evolução Das Mídias Musicais E Aparelhos De Música
Confira nesse artigo A Evolução das Mídias Musicais e Aparelhos de Música ao longo dos tempos.
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As Mídias musicais e seus tocadores de música, seus players têm bem mais que isso, cerca de 130 anos.
Nesse artigo, vamos contar a história delas, uma por uma, desde os primórdios até hoje em dia, a evolução de cada uma, vamos a ela então.
Gramofone
O Gramofone é o primeiro aparelho de música da história. Tendo sido invenção do alemão Emil Berliner em 1887.
Antes de falar sobre o gramofone, vale lembrar o fonógrafo, criado pelo grande inventor norte americano Thomas Edison.
Fonógrafo
O fonógrafo teve sua invenção em 1977. Consistia em uma placa cilíndrica de cera com folhas de estanho e um cilindro giratório.
O som era emitido através de um cone acústico no formato de uma corneta. A emissão do som vinha no ato de girar o cilindro ao contrário.
O problema do fonógrafo era a durabilidade. Ele era meio que descartável, e gravava apenas umas 3 ou 4 vezes. Com o passar dos anos, foi incorporado novos materiais, e a durabilidade passou a aumentar.
78 Rpm
Voltando ao gramofone, ao contrário do cilindro do fonógrafo, ele foi o primeiro a utilizar uma mídia plana (disco) que podemos considerar como pai do vinil.
A composição desse disco era de cera, goma, vinil, laca e cobre. O disco continha pequenas “rachaduras” onde era gravado os áudios.
Quando a agulha do gramofone entrava em contato com o disco giratório, transmitia uma vibração, que era amplificada pela corneta do aparelho emitindo o som.
Eram os chamados discos de 78 rpm ou 78 rotações.
Vinil
Para muitos saudosistas, o vinil foi a melhor mídia de reprodução de áudios que já existiu.
Ele é uma evolução natural do disco de 78 rotações do gramofone. Foi desenvolvido em 1948, pelo engenheiro Peter Carl Goldmark da Columbia Records.
Seus processos de gravação eram semelhantes ao velho 78, que essa altura, já tinha mais de 50 anos de sua invenção.
No entanto, havia evoluções do velho formato. A maior diferença, era a utilização de estiletes, que permitia a gravação em micro ranhuras ou microssulcos, que combinados a nova velocidade 33 1/3 rpm, que possibilitava o aumento da capacidade e da qualidade sonora.
Utilização
A utilização, dava-se a veiculação de álbuns completos de estúdio, ao vivo e coletâneas. Sua capacidade era de 23 a 30 minutos de gravação de cada lado.
A cor do vinil era predominantemente preta com 30 cm de diâmetro, e com um rótulo ao centro chama de selo fonográfico.
Havia também a versão mini do vinil, os chamados compactos simples criado um ano depois do vinil pela concorrente da Columbia Records, a RCA Victor.
Os compactos simples tinham 17 cm de diâmetro, rodavam a velocidade de 48 rpm, e permitiam gravações de 4 minutos e um single de cada lado.
Fita k7
A velha fita cassete foi criada pela Philips no ano de 1963. Eram dois carreteis com fita magnética, alojados em uma caixa plástica.
O mecanismo de movimento facilitava o manuseio, que permitia que a fita fosse colocada ou retirada, em um determinado momento da execução ou gravação. Diferentemente das fitas de rolo que tinham que ser rebobinadas.
Seu pequeno tamanho, 10 cm x 7 cm, facilitava o manuseio e transporte. Sua capacidade de gravação e execução, era de 60 minutos, 30 de cada lado, posteriormente foram lançadas versões maiores de 90 e 120 minutos.
Antes do K7
Em 1935 foi lançado o Tape Deck de rolo pela empresa alemã AEG, comercializado como Magnetophon, em formato maior, ele foi o precursor das fitas k7.
Como a fita magnética havia sido inventada a poucos anos em 1928, o Magnetophon era utilizado mais por profissionais de rádio e estúdios de gravações.
Para o uso pessoal seu custo era inviável. Era muito caro para ser utilizado em massa.
No começo da década de 60 o custo diminuiu, e permitiu a criação e popularidade do K7.
Auge
O Auge do K7 foi entre as décadas de 70 e 90. Assim como o vinil, o cassete era o formato mais usados para as músicas pré-gravadas
Com a comercialização dos chamados “3 em 1”, aparelhos que consistiam no tocador de vinil, toca ficas e rádio com receptor de FM e do “2 em 1” Rádios Gravadores, houve a explosão ou popularidade das fitas gravadas domesticamente.
Na década de 80 costumávamos ouvir nossas FMs, com a fita k7 no pause, pronta para gravar, quando aquela música preferida tocasse.
Em 1979 a Sony lançou o walkman, um aparelho reprodutor de K7 que era praticamente do tamanho da mídia, o que permitia levar no bolso com um fone de ouvido acoplado, aonde você fosse.
Declínio
Com a popularidade do CD na década de 90, não só os cassetes, mas também os vinis, perderam a preferência popular na ocasião.
Já no final da década de 90 e início dos anos 2000, muitos fabricantes de fitas k7 deixaram de produzi-las, devido ao avanço do MP3, a nova febre do terceiro milênio, a nova coqueluche.
CD Compact Disc
O CD foi uma revolução no mercado fonográfico. Ele foi criado em 1979, contudo teve seu lançamento em 1982.
Os lançamentos de álbuns de música no formato de CD, começaram a se popularizar no final da década de 80.
Com 12 cm de diâmetro, o CD é um disco ótico digital de armazenamento de dado. Ele possui a capacidade de 80 minutos de áudio não comprimido ou 700 megabytes de dados.
Falo dados, pois o projeto inicial do CD, tinha o objetivo de armazenar e tocar apenas músicas. Contudo posteriormente, foi adaptado para o armazenamento de dados, o chamado CD Rom.
Outros formatos também se originaram do CD, tais como:
- CD-R Usado para gravar músicas e dados.
- CD-RW Usado para regravar músicas e dados.
- VCD Reprodução de vídeos a partir de um CD de áudio.
- DVD Sucessor da Fita VHS com o mesmo diâmetro do CD com 4,7 GB de capacidade.
- Disco Blu-ray DVD de alta definição com 25 GB de capacidade.
Informática
Até a chegada do CD ROM, a informática aposenta os disquetes de 3 ½ polegadas, que tinham a capacidade de armazenamento de 1440 k bytes.
Uma unidade de CD ROM tinha a capacidade equivalente a 497 disquetes, um marco na época.
Um dos pontos negativos dos disquetes, além da pequena capacidade, era a sua reduzida fidelidade. Pois quando expostos ao calor ou frio, facilmente se corrompiam ou eram danificados.
Pesquisas Antecipadas
Apesar do CD ter sido lançado em 1979, anos antes, as gigantes Philipps e Sony, criaram uma força tarefa em 1976, para desenvolver para desenvolver um novo disco digital de áudio.
As pesquisas em tecnologia laser em discos ópticos digitais avançaram, e em primeiro de outubro de 1982 foi lançado no Japão e Europa o Compact Disc.
O Lançamento nos EUA, foi em fevereiro de 1983, já no Brasil, somente em julho de 87 o CD deu as caras por aqui.
Declínio
Com o passar dos anos na primeira década do terceiro milênio, começam os downloads digitais de singles e álbuns. E já ao final dessa primeira década, começam as quedas nas vendas dos CDs.
São as chamadas descargas digitais de arquivos em MP3, que começaram a serem disponibilizados em lojas online no início desse milênio.
MP3
Ao contrário do que muita gente pensa o MP3, não tem nada a ver como a sua tradução literal, “tocador de música 3”, fazendo uma alusão a seus antecessores, Vinil e CD.
O MP3 é uma denominação de arquivo, que foi criada pelo Instituto Alemão Fraunhofer a expressão MPEG Moving Picture Experts Group que denominava a codificação de imagens em movimento.
O 3 do MP, refere-se a Layer 3 ou terceira camada de alta eficiência. Esse arquivo foi desenvolvido em 1993 e aperfeiçoado ao longo dos anos.
Compressão
O MP3 consiste na compressão de arquivos de áudio, onde o arquivo original e comprimido ou reduzido a um décimo de sua capacidade original sem a perda de qualidade.
Em outras palavras se uma música tem 10 minutos de duração, esse arquivo comprimido para MP3 ocupara o tamanho de um arquivo como se a música tivesse um minuto.
Essa compressão, não faz o áudio perder em qualidade. Já que o que é eliminado nessa compressão, são partes desse arquivo, que não são perceptíveis a audição humana.
Confusão na Rede
Todo mundo, ouve, compra e compartilha arquivos em MP3 pela rede desde o final do milênio passado.
A tecnologia dos arquivos em MP3 trouxe uma controvérsia na web. Houve um descontrole por parte das gravadoras, e a pirataria rolou e ainda rola solta com downloads não autorizados.
Era normal carregar um pendrive no bolso ou no carro cheio de músicas no formato em MP3 na primeira década desse novo milênio.
Entretanto, começou a ficar obsoleto, a uma alternativa que as gravadoras conseguiram, visando combater a pirataria, o serviço de streaming de músicas.
Streaming
A prática de levar suas músicas para onde quiser, ganhou um novo rumo com a chegada dos novos smartphones no mercado.
Com eles chegou a tecnologia streaming, onde não é necessário baixar aquela música para ouvir. E nem mesmo acesso a internet.
Basta você instalar aplicativos como Spotify, Deezer, Amazon Music ou Apple Music e ouvir e criar suas playlists com as músicas de sua predileção.
No caso do Spotify, o mais famoso do quesito, tem a versão gratuita e paga.
Contudo se você quer ouvir suas músicas prediletas, sem ser importunado, com propagandas e anúncios de outros ritmos musicais, sem ser seu rock por exemplo, usar o plano pago seria uma melhor opção.
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Fontes: Wikipedia, Prezi, Techtudo e Vida Celular