70 A Década Mais Explosiva Do Rock And Roll

Década de 70

Pense numa década essencial para a construção do rock? Veja nesse artigo, 70 A Década Mais Explosiva do Rock and Roll!

A década de 1970 foi, sem dúvida, um verdadeiro turbilhão sonoro: o Rock and Roll explodiu em criatividade, energia e, claro, em cabelos “cheios de história”. Se você já se pegou balançando a cabeça ao som de riffs marcantes ou imaginou-se num show lotado, saiba que não está sozinho.

Vamos juntos relembrar esse período que mudou para sempre a forma como ouvimos música.  Uma década que consolidou de vez o rock, como o maior gênero musical de todos os tempos.

Esse é o tema de hoje de nosso artigo, “70 a década mais explosiva do rock and roll.”

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Heavy Metal

Nos primeiros anos da década, o Rock ganhou novos contornos.  Apesar do heavy metal ter surgido no final da década de 60 com bandas como o Black Sabbath, Led  e Deep Purple, foi no começo da década de 70 que o Heavy Metal se consolidou como o subgênero mais poderoso do rock and roll.

Black Sabbath
Black Sabbath, 1970s: Geezer Butler, Tony Iommi, Bill Ward and Ozzy Osbourne (Photo by Chris Walter/WireImage)

As guitarras ficaram mais distorcidas, o baixo ganhou mais groove e a bateria… ah, a bateria! Ela começou a ditar o ritmo de multidões inteiras.

As bandas já citadas, mostraram que era possível juntar virtuosismo técnico com aquele espírito “rebelde, mas com classe”.

Trios

Foi também quando surgiram os power trios — formatos enxutos, mas capazes de preencher estádios inteiros com apenas três músicos em cena.  Trios como ZZ top e The Police, que ajudaram a consolidar o hard rock na década setentista.

Ou também o Motorhead, precursor do Speed Metal, filho do Heavy, que mais tarde já na década de 80 daria origens ao trash e power metal.

Punk e Glam Rock

Mas não pense que era só “cara cabeluda tocando solo infinito”. O Rock dos anos 70 foi plural. Teve o Glam Rock, que misturava brilho, maquiagem e performances teatrais – aqui, David Bowie e seus alter egos reinavam soberanos.  Bandas como Sweet, T. Rex e por aí vai…

E óbvio teve o Punk, em meados da década, que caminhou na contramão do virtuosismo: três acordes, letras diretas e atitude de sobra.

Ramones e Sex Pistols mostraram que, às vezes, menos é mais (“mais barulho e menos enrolação” era quase um mantra).

Apesar de toda essa potência, não faltavam desafios. Imaginar palco sem microfone ou ruim, public address falhando ou fones de monitoração capengas era pedir demais — afinal, a tecnologia ainda dava seus tropeços.

Mas a galera encarava no improviso: um “amanhã a gente dá um jeito” e seguia cantando até o último decibel. Se você acha que seu áudio de Zoom está ruim, lembre-se: naqueles tempos a galera cantava em cima de caixas de som que estouravam nossos tímpanos com volume máximo.

New Wave

E o “trintão” rock and roll, já indo pra casa dos 40, seguia fazendo filhos.  Depois dos mais velhos folk, progressivo e psicodélico da década de 60, e o heavy e punk da de 70, surgia uma nova onda o “new wave, mais pro final da década.

Um som dançante e um visual todo colorido, pra esse novo gênero que incorporava a chegada dos teclados e sintetizadores ao rock.

Talking Heads
UNSPECIFIED – JANUARY 01: Photo of TALKING HEADS; Posed group portrait L-R: David Byrne, Chris Frantz, Tina Weymouth, and Jerry Harrison (Photo by Echoes/Redferns)

O new wave tinha um som menos agressivo que o punk rock, contudo o uso extensivo dos teclados, propunha um som que não dava pra ficar parado.  Bandas como o Talking Heads e o Blondie, foram os precursores desse gênero.

Novas Descobertas

Para o fã, era uma época de descobertas constantes. Você comprava um LP na loja do bairro — que havia cheirinho de disco novo — e, a cada virada, encontrava nuances de guitarras, ecos de voz e até percussões exóticas.

Aliás, paixão por vinil rolava de verdade: pôsteres autografados, encartes com letras e fotos que você guardava como se fossem relíquias.

Se hoje você celebra o som digital, saiba que aqueles admiradores de toca-discos já sonhavam em registrar cada nuance – sem sequer imaginar um pen drive!

Humor

E o humor? Ah, o humor roqueiro não ficou de fora. Era frequente ver capas de discos carregadas de trocadilhos, piadas visuais e mascotes esquisitos que viravam ícones.

Lembra do mascote do Iron Maiden, o Eddie? Pois é: ele começou ali, espreitando capas e painéis de luz. A zoeira era parte do show — e, convenhamos, faz bem: um sorriso no meio do riff mais pesado ajuda a equilibrar toda aquela dose de adrenalina sonora.

Influência Para Novos Subgêneros

Hoje, olhando para trás, é fácil romantizar. Porém, mais do que nostalgia, precisamos enxergar o legado: a forma como o Rock dos anos 70 despontou inspirou gerações, transformou estúdios em verdadeiros laboratórios sonoros e mostrou que ousadia e autenticidade são ingredientes universais.

Se você, leitor ou leitora, está buscando coragem para expressar sua criatividade. Seja tocando um instrumento, escrevendo letras ou simplesmente compartilhando playlists. Saiba que ecoa em você o espírito de quem, há meio século, resolveu dar volume máximo ao coração.

No Brasil

Aqui nos trópicos, a década de 70 também serviu pra consolidar e moldar o rock tupiniquim. Para o que seria a década de ouro para o rock nacional, a produtiva década de 80.

Nos anos 70 simplesmente apareceram nomes como Raul Seixas e Rita Lee.  O rei e rainha do rock brazuca, que influenciaram toda uma geração. Que fez da década seguinte a epopéia do rock que fala português.  Bom mas, isso já vira um assunto pra um outro tema aqui de nosso canal.

Conclusão

Então, da próxima vez que apertar “play” naquele clássico. Deixe-se levar não só pelo riff inicial, mas também pela história de quem, com uma guitarra na mão e um sonho no bolso, decidiu tornar o mundo mais alto, mais vibrante e, por que não, um pouquinho mais divertido. Rock on! “O Rock não divide gerações, une corações.”

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