Os 7 Maiores Personagens Criados Pelo Rock Nacional
Quem são os principais, os 7 maiores personagens criados pelo rock nacional? A espontaneidade e irreverência marcam as Bandas nacionais. Muitas vezes usam também o humor para a criação de suas composições e seus respectivos personagens.
E pra composição do roteiro desse vídeo de hoje escolhemos 7 personagens que foram criados pelas canções dessas bandas.
Personagens esses, que ficaram tão grandes como a própria canção, sejam eles fictícios ou reais.
Vamos aos Top Seven , Os 7 maiores personagens criados pelo Rock nacional.
Robocop Gay
Falar de personagens criados pelo rock nacional e não falar dos Mamonas Assassinas e principalmente do seu cyborg homossexual chamado “Robocop Gay” seria uma injustiça.
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“Robocop Gay” foi um dos maiores sucessos da meteórica banda, e na época virou uma febre dos chamados karaokês daquela época..
Ao lado de “Pelados em Santos foi um dos maiores hits do grupo. Foi a 76ª canção mais tocada no país no ano de 1995 e também se tornou um sucesso na Argentina.
“Robocop Gay” foi uma das 2 canções – juntamente com Pelados em Santos – que foram gravadas numa fita demo que o Mamonas enviou a várias gravadoras, e que os fez assinar com a EMI.
Veja só o que o produtor musical dos Mamonas Rick Bonadio, que era chamado pela trupe de “creuzeback”, falou quando ouviu pela prmeira vez Robocop Gay:
“Eu peguei a fita cassete e pus pra tocar. Puta, eu ouvi o “Robocop Gay”… Eu chorei de rir, mas chorei, mas eu ria muito! Era muito engraçado… a coisa mais engraçada que eu já ouvi na minha vida. Nesse mesmo dia, eu liguei pro Dinho e falei: “Meu, isso aqui é bom pra caralho, meu, o que vocês gravaram é top”.
Rick Bonadio sobre Robocop Gay
Rubro Zorro
Diferente do personagem dos mamonas que era fictício, o da música Rubro Zorro do Ira foi um personagem real.
Esse single fez parte do LP Psicoacustica de 1988, conta a história de João Acácio Pereira da Costa, o Chamado Bandido da Luz Vermelha.
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A música começa já como uma explicação, “Trata-se de um faroeste sobreo terceiro mundo”.
Em seguida a letra diz que o caminho do crime atrai esse bandido que na década de 60 participou de inúmeros crimes na Capital Paulista.
Os crimes que ele foi julgado depois de ter sido preso em 1967. Foram 4 assassinatos, 77 assaltos e mais de 100 estupros.
Mesmo sendo condenado a mais de 351 anos de prisão. Ele foi solto 30 anos depois em 26 de agosto de 199, devido a inconsistência da Lei penal Brasileira.
Contudo, após 4 meses e 20 dias depois da liberdade adquirida, o mesmo foi assassinado em uma briga de bar em Joinville/SC.
Na menção da música sobre cela de gás, refere-se a Luz Vermelha Americano Caryl Chessman, que foi quem inspirou O Luz Vermelha Tupiniquim a praticar os crimes.
Natasha
A jovem de 17 anos que fugiu de casa, deixando pra trás os Pais e o namorado, é a quinta posição dos 7 maiores personagens do Rock Brazuca.
Natasha também é uma personagem fictícia, segundo Dinho vocalista e líder do Capital Inicial, ela é uma junção de várias garotas, que ele conheceu ao longo de sua vida.
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Garotas essas, que não queriam saber de nada, a não ser trocar o dia pela noite em baladas e mais baladas.
Essas garotas, que buscavam uma liberdade e abusavam no uso de drogas, se condensam em uma personagem complexa e misteriosa: Natasha.
Como diz a Letra, “era Ana Paula, agora é Natasha, usa salto 15 e saia de borracha”!
As referências nos ajudam a imaginar e construir a imagem de uma mulher livre e descolada, que não tem medo ou vergonha de deixar seu passado para trás e aproveitar cada instante como se não houvesse amanhã.
Zoraide
No posto de número 4 entre Os 7 maiores personagens criados pelo rock nacional, aparece o Ultraje a Rigor com sua Zoraide.
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A Zoraide é aquela típica namorada que pega no pé do sujeito, falando sem parar no ouvido do coitado. Dizendo que quer se casar, e pro elemento dar um jeito na vida.
A música é antiga, mas os clichês que estão na mesma nunca saem de moda, e são mais atuais do que nunca.
Alguns dizem, que Roger se inspirou em uma ex namorada par compor a música.
Outros já falam que Zoraide dele, é a atual esposa. O que faria do mesmo, ter mordido a língua.
O Fato é que não dá pra afirmar isso, só mesmo o próprio Roger para confirmar ou nção.
Sílvia
A medalha de bronze para os maiores personagens criados no rock nacional vai para Sílvia do Camisa de Vênus.
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A promiscuidade dessa personagem criada e cantada por Marcelo Nova e sua trupe é a temática de toda a letra da música.
Ela o trai com o vizinho, zelador, coroas da terra da garoa e até um leiteiro são narrados nessa história de “cornitude plena”.
E chega em até um certo momento da música, em que eles usam de tom machista para reaver a honra com a Frase “Todo homem que sabe o que quer, pega o pau pra bater na mulher”.
Um recado pra mulherada, fique bem claro que não concordamos com o machismo implícito que possa conter a letra.
O fato é que a letra é bem divertida, e a musicalidade desse single é nota 10, por ora, chega até a lembrar o hit The Jack do AC/DC.
Jackie Tequila
E por falar em Jack, a medalha de prata para os maiores personagens criados pelo rock nacional vai para ela Jackie Tequila do Skank.
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Uma das personagens mais famosas do Rock Nacional, como diz a letra, Jackie é uma menina tão bonita que chega até enjoar.
Nascida em uma cabana em noa noa, a letra ainda diz que seu pai cruzou o mar com 2 filhas na canoa, de repente já adulta no morro da mangueira.
O fato é que, essa música com a personagem fictícia do Skank, se tornou um de seus maiores hits.
Ela é do segundo LP da Banda chamado Calango, que tinha uma pegada mais pro lado do Ska e Reggae. Esse álbum de 94 vendeu mais 1 milhão e duzentas mil cópias.
João de Santo Cristo
E a medalha de ouro dos 7 maiores personagens do Rock nacional vai para ………………João de Santo Cristo da música Faroeste Caboclo do Legião Urbana.
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Sem dúvida nenhuma o maior personagem do Rock nacional, que virou até filme. Se bem que, apesar de muito esperado pelos fãs, o filme na realidade não mostrou bem a história como é descrita na música.
A canção foi composta em 1979, na chamada fase “Trovador Solitário” de Renato Russo, antes da Formação do Aborto Elétrico que originaria o Legião e Capital.
Foi apresentada pela primeira vez em 1983, sob vaias, num show da banda no Morro da Urca.
Contudo só foi incluída no álbum Que País é esse de 1987
Em entrevista para Leoni, ex baixista do Kid Abelha e também ex Líder dos Heróis da Resistência, Renato Russo revela que escreveu a música em duas tardes e que o roteiro foi improvisado.
Ele escreveu os versos subsequentes tomando em consideração as rimas a serem feitas com os versos anteriores.
O próprio compositor, porém, entende que o enredo tem falhas, como não explicar por que João aceita ir no lugar do boiadeiro para Brasília ou porque a Maria Lùcia se casou com Jeremias.
Origem do Enredo
Versão de Flávio Lemos
Agora vem as polêmicas, Flávio Lemos baixista do Capital Inicial, e companheiro de Renato no Aborto Elétrico. Disse em uma entrevista em 2004, que a origem do enredo da música, tinha como inspiração, uma situação vivida entre ele e Renato no passado:
“Estava no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador, na casa da tia do Renato. Ele gostava de uma prima dele, a Mariana, e eu sabia, mas não rolava nada entre os dois. Fomos viajar para Búzios, a turma toda, menos o Renato. E eu fiquei com a prima dele, transei com ela. Foi a minha primeira vez, eu era virgem. A menina voltou antes pra casa e contou a história pra todo mundo.
Quando eu voltei pra Ilha ele já sabia, e considerou aquilo uma traição. Cheguei de madrugada, tinha viajado a noite toda, e ele me acordou bem cedinho, eu estava morrendo de sono. Renato tinha passado a noite inteira escrevendo a música. Ele me disse que eu era o Jeremias, o maconheiro, o sem vergonha. E ele era o Santo Cristo – olha o nome que ele deu a si mesmo! E a prima era a Maria Lúcia. Renato criou um épico com essa história. A gente continuou amigo depois. Pode aparecer alguém que conteste, mas é a mais pura verdade”.
Flávio Lemos Sobre João de Santo Cristo
Versão de Renato
Renato no entanto, explica em entrevista em 1988, que a música é completamente fictícia, sobre o enredo ele falou:
“Veja, um motorista de táxi me disse que era a história do irmão dele. Tem outros que dizem que eu conheci um certo marginal e fiz a música. E não é. A música é completamente fictícia. E é engraçado, porque o João de Santo Cristo é um garoto muito pobre, e as pessoas, parece, não percebem isso. Ele era filho de um lavrador e o pai dele foi assassinado. Ele vai para o reformatório porque não tem ninguém para tomar conta dele. Mataram praticamente toda a sua família e, por isso, ele é revoltado”.
Renato Russo sobre sua composição
Ainda segundo Renato, ele teve como inspiração a música “Hurricane”, canção de Bob Dylan presente no álbum Desire, de 1976, que conta a história do boxeador Rubin Carter.
Ele também cita “Domingo no Parque” (1968), de Gilberto Gil, Raul Seixas e a tradição oral do povo brasileiro.
Canção Longa
Com duração de 9 minutos e três segundo, essa música tem uma duração incomum para o Rock nacional.
E mesmo nos dias atuais, a canção é uma das mais bem lembradas da banda, estando em todas as coletâneas e álbuns ao vivo dela.
Foi, ainda, regravada por Toni Platão no álbum Renato Russo, Uma Celebração, de 2006. E também pela banda Tianastácia no álbum Tianastácia no País das Maravilhas de 2009.
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