Pense numa relação de longo prazo, veja nesse artigo Rock e Sexo uma ligação pra lá de íntima ao longo dos anos.
É uma intimidade de longa data, podemos dizer que o rock e o sexo se completam de tal forma que um acaba até virando sinônimo um do outro.
Não é a toa que nos referimos em várias regiões desse nosso Brasil varonil, que uma noite de muito rock n’ roll, pode ser descrita também como uma noite de muito sexo.
E por essa razão fizemos esse artigo sobre o Rock e o Sexo, uma ligação pra lá de íntima ao longo dos anos.
Sexo, Drogas e Rock and Roll
A expressão sexo, drogas e rock and roll tornou-se um chavão com o passar dos anos. Isso ocorreu devido aos escândalos que envolveram membros de bandas e ou até de fãs.
Alguns casos viraram até lendas urbanas, pela razão não ter como comprovar boa parte dessas histórias.
O Rock desde seu início lá nas décadas de 40 e 50, até os dias atuais, sempre foi associado ao sexo, principalmente pela maneira de se dançar, onde a sensualidade aflora.
De longe, o rock é o gênero musical mais sensual história. Tanto é verdade que você não vê por aí um “strip-tease” que não seja embalado por um bom e velho rock and roll, vê?
E esse sex appeal, foi condenado pela elite conservadora americana, onde o rock deu seus primeiros passos, lá nos primórdios na metade do século passado.
Essa elite conservadora ianque, não estava preparada para um ritmo musical com uma dança tão frenética e também com insinuações de duplo sentido.
Primeiras Músicas
Uma das primeiras músicas que usou essas insinuações de duplo sentido, que deixavam os pais de família na época com o cabelo em pé, foi do cantor de blues Willie Dixon, que compôs “I Just Want to Make Love to You” (Eu só quero fazer amor com você), que causou grande polêmica quando foi lançado em 1954.
E essa polêmica só aumentou quando a cantora Etta James regravou a mesma no começo dos anos 60. Ouvir aqueles versos com uma mulher ao microfone, soaram com uma verdadeira bomba.
Veja no player abaixo,essa música em uma performance da própria Etta, já no mais próximo ano de 1993, confira!
Berry e Richard
Outro músico, contemporâneo de Etta e Dixon, que se envolveu em vários problemas por insinuações nas letras foi Chuck Berry. Na faixa “My Ding-a-Ling” ele narra as primeiras experiências sexuais de um garoto descobrindo a sexualidade.
Contudo não é importunado pela censura, pois a letra da música não faz citação direta ao sexo, mas sim por conotações de duplo sentido.
Outro músico que esteve envolvido em vários problemas, por conteúdo sexual em suas letras naquela época foi Little Richard. Principalmente pela canção “Tutti Frutti“, que fazia insinuações sexuais em sua letra.
No refrão continha o verso “Tutti Frutti, Loose Booty,” que mesmo “Loose Booty,” não tendo uma tradução direta para o português, esse verso está ligado a sodomia, o que causou espanto nas plateias americanas.
Richard foi obrigado a substituir “Loose Booty” por “Aw Rudi” na letra da música.
Rolling Stones
Já na década de 60, a banda que empunhou a bandeira com a temática sexual em suas músicas, foram os caras dos Rolling Stones.
A música já citada antes “I Just Want do Make Love to You” de Willie Dixon, foi regravada pela trupe de Jagger já na segunda faixa do primeiro álbum homônimo da banda.
Vem daí a fama de bad boys dos caras, em contrapeso ao quarteto comportado de Liverpool, os Beatles.
E eles não pararam por aí, as letras com duplo sentido e conotações sexuais, ganharam recorrência trazendo vários problemas para a banda.
Censura nos Stones
No ano de 1967, a polêmica chegou ao seu auge, quando eles lançaram o single “Let’s Spend The Night Together”(Vamos passar a noite juntos) que sofreu uma grande censura por parte da imprensa.
Houve rádios que chegaram até a colocar o famoso “pi” ou bipe para encobrir uma palavra. Quando se apresentaram em um famoso programa de TV na época, o programa de auditório de Ed Sullivan, eles tiveram que mudar a expressão dessa música para “Let’s Spend Some Time Together” (Vamos passar algum tempo juntos), o que deixou os caras meio desconfortáveis com a situação.
Veja no player abaixo, os caras tocando essa música ao vivo num show no Japão em 2006, onde não tiveram que trocar palavras nem colocaram bipes para encobrir o som, confira!
Além dos caras dos Rolling Stones, na década de 70 surgiram mais 3 bandas entre outras, que praticamente não lançavam um álbum sem a temática sexual envolvida, AC/DC, Aerosmith e o Kiss.
Aerosmith
Os caras do Aerosmith na 5ª faixa “Big Ten Inch Record” do 3º álbum de estúdio da banda “Toys in the Attic, fazem menção ao tamanho do pênis de um dos caras da banda.
No quarto álbum de estúdio Rocks, na primeira faixa Back In The Saddle, há vários trocadilhos que fazem associação entre o pênis e as armas de cowboys.
No final dos anos 80 em mais 2 álbuns eles lançaram músicas com conotações sexuais. Love in Elevator é o single de lançamento do 10º álbum de estúdio “Pump” e Rag Doll e Dude (Looks Like a Lady) que fizeram parte do 9º álbum de estúdio da banda “Permanent Vaccation.”
Já na música Pink que é um dos singles de lançamento do 12º álbum de estúdio da banda Nine Lives de 1997, uma das modelos do vídeo clipe, deixa a blusa abrir propositalmente ou não, deixando um de seus belos seios à mostra.
Infelizmente, esse vídeo contém restrições de idade no youtube e não pôde ser incorporado nesse post. Contudo veja no player abaixo a mesma música em uma performance da banda, no Festival Monsters of Rock em 2013,
AC/DC
Um pouco mais velhos que os outros membros, o vocalista Bon Scott também era o garanhão da banda australiana AC/DC.
O cara tinha o hábito de escrever suas experiências sexuais nas letras. Dentre elas a mais famosa é a 8ª faixa “Whole Lotta Rosie” do 4º álbum de estúdio “Let There Be Rock,” onde ele descreve um encontro com uma mulher mais cheinha chamada Rosie.
Até nos shows mais recentes da banda, é possível ver uma boneca gigante inflável dessa personagem. Veja no player abaixo essa performance num show da banda na Argentina em 2009.
Reza a lenda, que anos depois, Scott teria reencontrado a mulher, no entanto ela teria emagrecido, o que deixou o cara descontente.
Kiss
O linguarudo do Gene Simmons e sua banda Kiss, também são experts quando o assunto é conotação sexual com duplo sentido.
No segundo, terceiro e quinto álbuns de estúdio da banda “Hotter Than Hell” (Mais quente que o Inferno), “Dressed to Kill” e “Rock and Roll Over”, respectivamente a faixa título do segundo “C’mon and Love Me” do terceiro e as faixas: I Want You; Calling Dr. Love e Making Love do 5º só tratam da temática sexual.
No sexto álbum de estúdio Love Gun, na faixa título eles fazem uma série de associações do pênis a armas de fogo. Na nona faixa Plaster Claster conta a história de uma grupie famosa que fazia moldes de gesso nos pênis de rockstars famosos.
Assista essa música no player abaixo:
Van Halen
Outra banda da década de 70 que usava muito a temática sexual foram os caras do Van Halen. Já no seu álbum de estreia em 1978 autointitulado, a quarta faixa “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love”(Não Estou Falando Sobre Amor), que pela tradução literal da faixa, já mostra uma dissociação entre as temáticas amor e sexo.
Outra faixa desse álbum “Ice Cream Man”, também existem associações que remetem ao sexo oral. Veja no player abaixo esse hit dos caras:
No álbum seguinte “Van Halen II”, as faixas Somebody Get Me a Doctor, Beautyful Girls entre outras, seguem na mesma direção.
Divinyls
No ano de 1990 a banda australiana Divinyls em seu quarto álbum de estúdio autointitulado já faz uma referência ao erotismo na capa, onde mostra a vocalista Chrissy Amphlett seminua.
A segunda faixa do disco faz uma narrativa pura, é praticamente um hino de alusão ao orgasmo e a masturbação feminina. No vídeo clipa do hit, mostra a vocalista não só se insinuando a masturbar-se como quase fazendo isso nas frentes das câmeras.
Não é à toa que essa canção fez o maior sucesso, chegando ao topo da parada australiana e quarto lugar na hot 100 da Bilboard nos EUA.
Veja esse vídeo no player abaixo:
Outras 4 faixas desse disco usam a temática erótica e sexual, só pra ter uma ideia, olhe a tradução das faixas: Deite seu corpo para baixo; Escola do Amor; Se o Amor Fosse uma Arma; E Precisa de um Amante.
Esses foram alguns exemplos de bandas do rock internacional que usa ou usaram da temática sexual em suas músicas.
No entanto existem outras infindáveis bandas, cantores e cantoras que usam esse tema no mundo do rock.
No Brasil
E o velho e bom do Rock Tupiniquim não poderia ficar fora dessa lista, desse vídeo de Rock e Sexo uma relação pra lá de íntima ao longo dos anos.
Várias bandas brazucas trataram dessa temática. Contudo uma que se destaca e usa isso até no seu nome, é a banda baiana Camisa de Vênus.
E eles já começam com essa temática no primeiro álbum da banda autointitulado. A terceira faixa “Bete Morreu” já fala de uma garota que era a tesão da escola, mas que acabou sequestrada, estuprada, violentada e morta.
No álbum seguinte Batalhões de Estranhos continua nessa linha principalmente na faixa “Hoje”, um trecho da faixa diz:
“Tem uma loira que tá afim, a ruiva diz que me ama, a negra quer, eu já nem sei, quem é que eu levo pra cama.”
Camisa de Vênus
Nos álbuns seguintes, destacamos a faixa “Sílvia” onde eles narram o comportamento de uma esposa adúltera, e também “O Ponteiro Tá Subindo” onde uma alusão ao membro sexual masculino e a narrativa de uma noite inteira de sexo, não é mera coincidência.
Veja esse clipe com o vocalista “Marceleza” se esbaldando e fazendo “rock n roll até o amanhecer.”
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Fontes: Google, Wikipedia, Whiplash e Collectors Room.