Deep Purple Uma Das Bandas Pioneiras Do Heavy Metal

Deep Purple
Ebook A História do Rock N' Roll

Simplesmente uma das maiores bandas da história do rock.  Sem rodeio e sem muita enrolação vamos conhecer a história do Deep Purple, uma das bandas pioneiras do Heavy Metal e Hard Rock.

Início e Formação

Vamos voltar no tempo para o início do Deep Purple, na época da chamada “Fase I” da banda. Era o final dos anos 60, mais precisamente 1968 quando um grupo de músicos talentosos se uniu para criar uma das maiores lendas do rock.

Pegue seu passaporte sonoro e embarque nessa jornada divertida e musical!

Tudo começou com a formação original da banda. Jon Lord, o mago dos teclados, era um dos líderes do grupo, ao lado do lendário guitarrista Ritchie Blackmore.

Completando o time, tínhamos o vocalista Rod Evans, com sua voz potente e cativante, e o virtuoso baterista Ian Paice, que batia nas peles com uma precisão impressionante, que formava a dupla da cozinha com Nick Simper no baixo.

 Juntos, eles lançaram os três primeiros álbuns de estúdio do Deep Purple.

Primeiros Álbuns

O primeiro álbum, “Shades of Deep Purple”, foi lançado em 1968. Era uma mistura de covers e músicas originais, mostrando a versatilidade e o talento desses músicos promissores. Eles colocaram sua marca em canções como “Hush” e “Hey Joe”, adicionando seu toque único de rock e psicodelia.

Em 1969, veio o segundo álbum, intitulado “The Book of Taliesyn”. Aqui, o Deep Purple começou a experimentar novas sonoridades, incorporando elementos clássicos ao seu som enérgico.

Destaque para a versão épica de “River Deep, Mountain High”, que fez muita gente balançar a cabeça e dizer “Wow, esses caras têm talento de sobra!”.

Mas foi com o terceiro álbum autointitulado, lançado também em 1969, que a banda realmente explodiu. Com uma sonoridade mais pesada e distinta, o álbum “Deep Purple” se tornou um marco na história do rock.

Canções como “Hush” e “April” mostraram todo o poder e a energia que esses caras tinham para oferecer.

Chegada de Gillan e Glover

No entanto, como toda boa história de rock, mudanças estavam por vir. Em 1969, Ian Gillan, conhecido por sua voz poderosa e impressionante alcance vocal, assumiu o lugar de Rod Evans nos vocais.

E, no mesmo ano, o talentoso baixista Roger Glover entrou para a banda, substituindo Nick Simper. Essas mudanças trouxeram uma nova dinâmica e um novo fôlego para o Deep Purple.

Com a entrada de Gillan e Glover, a banda lançou o lendário álbum “Deep Purple in Rock” em 1970. Aqui, eles consolidaram sua sonoridade pesada e criativa, estabelecendo-se como um dos pioneiros do hard rock e do metal.

Clássicos como “Speed King” e a lendária “Child in Time” mostraram todo o poder vocal de Gillan, enquanto Glover adicionou linhas de baixo marcantes e envolventes.

Depois do sucesso estrondoso de “Deep Purple in Rock”, a banda decidiu continuar sua jornada musical com o lançamento de “Fireball” em 1971. Esse álbum trouxe uma mistura eletrizante de hard rock e elementos progressivos. Faixas como a faixa-título “Fireball” e “Strange Kind of Woman” mostraram a energia implacável do Deep Purple, enquanto canções como “Demon’s Eye” revelaram um lado mais experimental e atmosférico.

No ano seguinte, em 1972, a banda nos presenteou com um dos seus álbuns mais aclamados de todos os tempos: “Machine Head”. Essa obra-prima do rock é recheada de clássicos inesquecíveis. Quem não conhece o icônico riff de guitarra de “Smoke on the Water”? Essa música se tornou um hino do rock e um símbolo do poder criativo do Deep Purple. Além disso, “Highway Star” e “Lazy” demonstraram o virtuosismo e a intensidade musical da banda.

Saída de Gillan e Glover

Após o lançamento de “Machine Head”, a banda lançou “Who Do We Think We Are” em 1973, como seu sétimo álbum de estúdio. No entanto, é importante destacar que foi após o lançamento deste álbum que Ian Gillan e Roger Glover deixaram a banda em 1973.

A saída de Gillan e Glover marcou o fim da chamada “Fase II” do Deep Purple. Sua contribuição para a banda foi inestimável, ajudando a moldar a identidade sonora e contribuindo para o sucesso da banda durante essa fase.

A história do Deep Purple é realmente cheia de mudanças e reviravoltas! Após a saída de Ian Gillan e Roger Glover, a banda embarcou em uma nova fase, trazendo dois talentosos músicos para a formação: David Coverdale e Glenn Hughes.

Essa nova dupla trouxe uma energia renovada e um estilo vocal único para o Deep Purple.

Com a chegada de David Coverdale, um vocalista carismático e poderoso, e Glenn Hughes, um baixista virtuoso e com uma incrível capacidade vocal, o Deep Purple lançou seu oitavo álbum de estúdio em 1974, intitulado “Burn”. Esse álbum mostrou a química instantânea entre Coverdale, Hughes e os membros remanescentes da banda. Faixas como “Burn” e “Mistreated” são verdadeiros tesouros do rock, apresentando o talento vocal de ambos os artistas e a força instrumental do Deep Purple.

Saída de Blackmore e Fim Temporário

A banda continuou em alta rotação e lançou seu nono álbum de estúdio, “Stormbringer”, no mesmo ano. Esse álbum trouxe uma mistura de hard rock, funk e soul, explorando novas sonoridades.

A faixa-título, “Stormbringer”, e “Lady Double Dealer” são exemplos do incrível trabalho vocal de Coverdale e Hughes, além das marcantes linhas de baixo de Hughes. O Deep Purple estava reinventando seu som mais uma vez.

No entanto, essa mistura de Funk e Soul não agradaram a Blackmore, que acabou saindo e montando outra banda chamada Rainbow.  Para seu lugar foi recrutado o guitarrista Tommy Bolin, que teve uma curta passagem, apenas 6 meses na banda.

Em 1975, o Deep Purple lançou seu décimo álbum de estúdio, “Come Taste the Band”. Esse álbum marcou uma nova evolução na sonoridade da banda, apresentando um estilo mais orientado ao funk e ao rock. David Coverdale e Glenn Hughes estavam em plena sintonia, com suas performances vocais excepcionais. Faixas como “Comin’ Home” e “Gettin’ Tighter” mostraram a diversidade e a criatividade do Deep Purple.

No entanto, após o lançamento de “Come Taste the Band”, a banda enfrentou uma série de problemas, incluindo conflitos pessoais, problemas com drogas e cansaço após anos de turnês e gravações intensas. Esses fatores culminaram em um hiato e, eventualmente, no fim temporário do Deep Purple em 1976.  Fazendo que seus integrantes se envolvessem em projetos pessoais.

Recomeço

Após um período de hiato, o Deep Purple surgiu com força total em 1984, trazendo uma formação que se tornaria uma das mais conhecidas e bem-sucedidas da banda.

Voltam os caras da fase II: Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Jon Lord e Ritchie Blackmore. Essa formação clássica despertou o entusiasmo dos fãs e marcou um novo capítulo na história da banda.

Marcando o recomeço, eles lançam em 84 o álbum “Perfect Strangers”. Esse álbum foi um sucesso estrondoso, reintroduzindo a banda ao cenário musical com força e vigor.

Faixas como a faixa-título “Perfect Strangers”, com seu poderoso riff de guitarra e vocais arrebatadores de Gillan, e “Knocking at Your Back Door”, com seus riffs contagiantes, mostraram que o Deep Purple estava de volta e mais forte do que nunca.

Três anos depois, em 1987, o Deep Purple lançou “The House of Blue Light”. Esse álbum manteve a energia e o estilo característicos da banda, com músicas cheias de riffs cativantes e solos de guitarra virtuosos de Ritchie Blackmore.

Embora não tenha alcançado o mesmo sucesso comercial de “Perfect Strangers”, o álbum ainda apresenta alguns destaques, como “Bad Attitude” e “Call of the Wild”.

Anos 90

Em 1990, o Deep Purple lançou o álbum “Slaves and Masters”. Este álbum marcou uma mudança na formação da banda, com Joe Lynn Turner assumindo os vocais.

Embora tenha recebido críticas mistas, o álbum apresenta algumas faixas notáveis, como “King of Dreams” e “Love Conquers All”. No entanto, a dinâmica da banda estava mudando, e os membros originais Ian Gillan e Ritchie Blackmore estavam em desacordo criativo.

Em 1993, o Deep Purple lançou seu décimo-terceiro álbum de estúdio, “The Battle Rages On”. Esse álbum foi o último com a participação de Ritchie Blackmore antes de sua saída definitiva da banda. Embora tenha sido marcado por tensões internas, o álbum ainda apresenta momentos de brilhantismo, como a faixa-título “The Battle Rages On” e a épica “Anya”. Gillan retorna a banda, ocupando o lugar de Turner ainda nas gravações desse álbum.

Nova Saída de Blackmore

Após uma série de conflitos e tensões criativas, Ritchie Blackmore, lendário guitarrista do Deep Purple, decidiu deixar a banda em 1993. Sua saída marcou o fim de uma era para o Deep Purple, mas não o fim de sua jornada musical.

Com a saída de Blackmore, o Deep Purple recrutou Steve Morse como seu novo guitarrista. Morse trouxe um estilo único e virtuosismo técnico para a banda, ajudando a revitalizá-la.

Em 1996, o Deep Purple lançou o álbum “Purpendicular”. Esse álbum trouxe uma abordagem renovada ao som da banda, incorporando elementos de rock progressivo e experimentando novas direções musicais. Faixas como “Vavoom: Ted the Mechanic” e “Sometimes I Feel Like Screaming” mostraram a química musical e a criatividade renovada da banda.

Dois anos depois, em 1998, o Deep Purple lançou o álbum “Abandon”. Esse álbum continuou a explorar a sonoridade renovada da banda, combinando riffs poderosos, melodias cativantes e performances instrumentais impressionantes. Embora “Abandon” não tenha recebido o mesmo reconhecimento comercial que os álbuns anteriores, faixas como “Any Fule Kno That” e “Bludsucker” demonstraram a energia e a vitalidade do Deep Purple nessa nova fase.

Com Steve Morse a bordo, o Deep Purple provou que poderia se reinventar e continuar a criar música de alta qualidade. A banda seguiu lançando álbuns e realizando turnês pelo mundo, conquistando novos fãs e mantendo a sua base de seguidores fiéis.

Saída de Lord

Em 2002, o Deep Purple sofreu outra grande mudança em sua formação com a saída de Jon Lord, lendário tecladista e membro fundador da banda.

Sua partida marcou o fim de uma era e deixou um vazio significativo na sonoridade do Deep Purple.

Após a saída de Jon Lord, Don Airey foi escolhido para assumir as teclas da banda. Airey trouxe consigo uma rica experiência e habilidade técnica, contribuindo para a continuidade e renovação do som do Deep Purple.

Em 2003, o Deep Purple lançou o álbum “Bananas”. Esse álbum apresentou uma mistura de elementos clássicos do rock com uma abordagem moderna.

Faixas como “House of Pain” e “I’ve Got Your Number” mostraram a capacidade da banda de criar músicas energéticas e cativantes, mantendo sua assinatura sonora.

Dois anos depois, em 2005, o Deep Purple lançou o álbum “Rapture of the Deep”. Esse álbum continuou a explorar o som característico da banda, combinando riffs pesados, solos virtuosos e letras reflexivas. Destaques do álbum incluem faixas como “Wrong Man” e “Rapture of the Deep”, que mostraram a habilidade do Deep Purple em criar músicas envolventes e cheias de energia.

Morte de Lord

Em 2012, o mundo da música perdeu uma figura icônica com a morte de Jon Lord, lendário tecladista e membro fundador do Deep Purple. Sua contribuição para a música e seu talento inegável deixaram uma marca indelével na história do rock.

A morte de Jon Lord trouxe uma profunda tristeza para os fãs do Deep Purple e para a comunidade musical em geral. Sua habilidade única no teclado e sua paixão pela música foram fundamentais para a sonoridade distintiva da banda. Sua presença no palco e sua energia contagiante cativaram plateias ao redor do mundo.

Últimos Álbuns

Em 2013, o Deep Purple lançou o álbum “Now What?!”. Esse álbum consolidou a continuação da carreira dos caras, sempre explorando novas sonoridades uma característica do Deep Purple. Faixas como “Vincent Price” e “All the Time in the World” mostraram a capacidade da banda de criar músicas cativantes e dinâmicas, mantendo sua identidade única.

Em 2017, o Deep Purple lançou o álbum “Infinite”. Esse álbum recebeu aclamação da crítica e mostrou que a banda ainda tinha muito a oferecer. Com uma mistura de rock clássico e elementos contemporâneos, o Deep Purple demonstrou sua habilidade em criar músicas poderosas e emocionalmente carregadas. Faixas como “Time for Bedlam” e “The Surprising” destacaram o talento musical da banda e sua capacidade de se reinventar.

Em 2020, o Deep Purple lançou o álbum “Whoosh!”. Este álbum mostrou a energia e a vitalidade contínuas da banda, com faixas que mesclam riffs pesados, melodias memoráveis e letras perspicazes. O Deep Purple provou mais uma vez sua relevância e sua capacidade de se adaptar aos tempos em constante mudança.

O 22º e último álbum de estúdio da banda foi lançado em 2021 e conta com a regravação de várias covers, como por exemplo de Bob Dylan, Ray Charles e Cream.  Entre seus 22 álbuns de estúdio, 35 ao vivo e 21 compilações, eles venderam mais 150 milhões de cópias, se tornando uma das bandas mais bem-sucedidas de todos os tempos.

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4 thoughts on “Deep Purple Uma Das Bandas Pioneiras Do Heavy Metal

    1. Caro amigo, Tanto o Black, como o Led, como o Deep Purple, foram formadas em 1968. Nada mais justo do que atribuir as 3 bandas, a alcunha de pioneiras do Heavy Metal, simples assim. Contudo considero o Mr. Ozzy Osbourne como o Pai do Metal, tanto que fiz um vídeo com esse título.

      1. Não quis dizer sobre quem surgiu primeiro, mesmo se o Sabbath tivesse surgido depois do Led e do Deep, seria o pioneiro do metal. A questão é que não considero Led ou Deep Purple como bandas de metal, pelo menos no início de carreira. Mas enfim, são opiniões.

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