Você pode até não saber, mas tem clássicos do rock que tem sua origem no cinema, veja artigo 7 Clássicos do Rock que Vieram das Telonas.
Introdução
Muitas das canções de rock e metal que consideramos clássicas começaram suas vidas nas telonas como parte de trilhas sonoras de filmes.
Algumas ficaram para sempre ligadas às produções das quais faziam parte, mas outras tiveram sua origem cinematográfica praticamente esquecida. Nesta seleção, você vai descobrir 7 dessas faixas memoráveis que talvez nem saiba que foram compostas originalmente para o cinema.
Entre as décadas de 1990 e 2000, houve uma verdadeira era de ouro na parceria entre rock/metal e a sétima arte. Era comum que as bandas compusessem músicas exclusivas para soundtracks, e os videoclipes misturassem cenas de filmes, criando um efeito de mútua promoção que alavancava tanto as canções quanto as produções.
Embora essa tendência tenha diminuído com o tempo, ainda encontramos exemplos marcantes desse casamento entre música pesada e cinema.
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1) Godsmack – I Stand Alone (O Escorpião Rei, 2002)
Começamos nossa lista dos 7 clássicos do rock que vieram das telonas, com um grande sucesso dos caras do Godsmack, I Stand Alone. Sim, mesmo que esse hit tenha se tornado um hino dos caras de Lawrence em Massachusetts, ele veio das telonas.
Esse hit foi o primeiro single da trilha sonora filme “O Escorpião Rei de 2002. Filme esse que teve Dwaine The Rock Johnson em seu primeiro papel principal.
O sucesso dessa música foi tanto que ela foi lançada também como 1º single de promoção do 4º álbum de estúdio da banda “Facelles,” lançado em abril do ano seguinte em 2003.
2) U2 – Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me (Batman Forever, 1995)
Apesar de não ter sido incluída como faixa do 8º álbum de estúdio Zooropa lançado em julho de 1993. Foi nas sessões de gravação daquele álbum que surgiu essa faixa que se tornou o 1º single da trilha sonora de “Batman Forever” lançado em 1995.
Carro chefe dessa trilha, esse single da galera do U2, ajudou a impulsionar o sucesso desse desse álbum. Que teve uma galera de peso distribuídas nas outras faixas como: Iggy Pop, Seal, Nick Cave, Offspring e Lenny Kravitz.
O sucesso desse single, fez a banda irlandesa incluir essa faixa em sua segunda coletânea “The Best of 1990-2000,” lançada em 2002 pela turma do Bono Vox e Cia.
3) Blondie – Call Me (Gigolô Americano, 1980)
No 3º posto de nossa lista dos 7 clássicos do rock que vieram das telonas, aparece um dos maiores sucessos do Blondie, o hit Call me.
Esse foi o single principal da trilha sonora do filme “Gigolô Americano” de 1980 lá no Tio Sam. Esse filme que lançou e levou o ator Richard Gere ao estrelato.
Esse single ficou 6 semanas no topo das paradas americanas e chegou a ser indicada ao grammy.
Além da trilha sonora do filme o hit fez parte da 1ª coletânea do Blondie, “The Best of Blondie”, lançado em outubro de 1981 pela banda de Nova Iorque.
4) Ghost – Hunter’s Moon (Halloween Kills, 2021)
Depois de 2 filmes de ação e um policial nessa lista, chegou a hora do terror. E ninguém melhor para compor um single para um filme de terror, que os caras do Ghost não é verdade.
O single Hunter’s Moon foi lançado como single em 30 de setembro de 2021 do filme Halloween Kills, daquele mesmo ano. Embora não tenha sido escolhido como uma das faixas da trilha sonora, o single aparece nos créditos finais do filme.
Talvez por isso os caras do Ghost resolveram colocar esse hit como 1º single de promoção do seu 5º álbum de estúdio “Impera,” lançado em março de 2022.
5) Motörhead – Born To Raise Hell (Cabeças De Vento, 1994)
Já vimos ação, terror, policial nessa lista, agora chegou a hora da comédia. O filme Airheads, ou Cabeças de Vento em português, lançado em agosto de 1994, trouxe uma regravação de Born To Raise Hell dos caras do Motorhead.
Falo regravação, pois essa música foi escrita por Lemmy para uma banda alemã chamada Skew Siskin, e depois regravada por Lemmy e sua banda para essa comédia.
Comédia essa que conta a história de uma banda de rock composta pelos atores Brendan Fraser, Steve Buscemi e Adam Sandler, que invadem e sequestram uma estação de rádio, para que toquem sua demo. Inclusive o nosso bigode de taturana Lemmy Kilmister faz uma aparição especial no filme.
Born To Raise Hell também foi lançado como segundo single em outubro de 1994 do 11º álbum de estúdio do Motorhead “Bastards.”
6) Seether – Broken (ft. Amy Lee) (O Justiceiro, 2004)
Outra música que já existia, mas foi regravada especialmente para um filme, foi a música Broken dos caras do Seether.
Essa música foi a 12ª faixa do álbum de estreia “Disclaimer,” lançado em agosto de 2002. No entanto ela foi regravada em 2004 especialmente para o filme O Justiceiro. Lançado em abril daquele ano.
E nessa regravação, o vocalista Shaun Morgan, trouxe a sua então namorada ninguém menos do que Amy Lee, vocalista do Evanescece. Impulsionada pelo filme e também por Amy Lee, essa versão bombou e foi incluída também no segundo álbum da banda “Disclaimer II”, também lançada em 2004.
7) Slayer – Bloodline (Dracula 2000, 2000)
E pra encerrar a nossa lista dos 7 Clássicos do rock que vieram das telonas, aparece os caras do Slayer com Bloodline. 3ª faixa da trilha sonora de Dracula 2000, filme lançado em dezembro de 2000.
Trilha sonora está, que continha mais peso pesados em sua lista como: Os caras do System of a Down, Disturbed, Linkin Park e Pantera.
Essa faixa Bloodline deu uma repaginada nos caras do Slayer. Tanto que eles lançaram esse hit no álbum seguinte da banda “God Hates Us All”, lançado em setembro de 2001.
Conclusão
Essas canções ilustram com clareza como a união entre música e cinema pode gerar legados artísticos e culturais totalmente inesperados e duradouros.
É impressionante que muitas dessas faixas tenham superado não apenas o sucesso inicial dos longas que as inspiraram. Mas também ultrapassado seu contexto cinematográfico, estabelecendo-se como verdadeiros clássicos.
Essa elevação ao status de atemporais consolidou, sem dúvidas, o papel dessas bandas lendárias na rica história do rock e do metal. Garantindo que sua arte e influência sobrevivam por muitas gerações.
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