A Saga Dos Ramones, Os Precursores Do Punk Rock

Saga Dos Ramones
Ebook A História do Rock N' Roll

Chegou a vez deles, os pioneiros desse gênero, A Saga dos Ramones, os Precursores do Punk Rock, confira nesse artigo!

Os caras dos Ramones estão para o Punk Rock, assim como o Black Sabbath está para o Metal, eles são considerados os precursores do estilo, do filho mais rebelde do rock, o Punk Rock.

Foram 22 anos de carreira, onde gravaram 14 álbuns de estúdio, 7 álbuns ao vivo e 12 compilações.  Essa banda serviu de influência para diversas bandas tanto do Rock Internacional como nacional.

Prepare-se pra mergulhar a fundo na história desses caras, nesse artigo A Saga dos Ramones, Os Precursores do Punk Rock.

Origem e Formação

A coisa toda começou lá em Forest Hills, aquele pedaço classe média do Queens em Nova York, onde todos os membros fundadores chamavam de lar. Olha, naquela época, Jeffrey Hyman era um garoto desempregado que passava o tempo batucando nas latas e colecionando bolachões.

A mãe dele queria que ele virasse um artista das tintas, e o pai insistia pra ele entrar no ramo de caminhões. Mas o que rolou foi que Jeffrey foi parar num hospício por causa de um TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que ele tinha. Maluco, né?

John Cummings era tipo ex-aluno de escola militar e, como brother de infância do Jeffrey, quis montar uma banda junto com ele e outro camarada no colégio. Lá pelos anos 60, eles mandaram ver numa bandinha de garagem chamada Tangerine Puppets.

Já em 1974 John Cummings e Douglas Colvin decidiram que iam montar uma banda e chamaram Jefrey para a batera.  Nos ensaios iniciais, o John tocava guitarra e o Douglas fazia o baixo e soltava a voz. Deram o nome de Ramones pra banda, e todo mundo adotou “Ramone” como sobrenome, tipo uma família rock’n’roll.

A verdade do nome, foi pra zoar o ex beatle Paul McCartney, porque ele costumava usar “Paul Ramon” quando se registrava em hotel.

Cover no Início

Os primeiros ensaios foram um desastre quando tentaram tocar músicas de outras bandas. Aí resolveram criar as próprias canções. O hit “I Don’t Wanna Walk Around With You” saiu logo no primeiro ensaio.

Depois de alguns ensaios ficou claro que o Douglas que ganhou a alcunha de Dee Dee Ramone, estava mais perdido que cego em tiroteio tocando baixo e cantando ao mesmo tempo. E Jefrey, batizado como Joey Ramone, também não conseguia dar um jeito de tocar bateria e soltar a voz.

Joey Ramone
Joey Ramone

Então, decidiram que o Joey iria ficar só no vocal e saíram à procura de um baterista. Rolou uma série de testes em um estúdio onde trabalhava um velho camarada deles, o Thomas Erdelyi.

Antes de cada teste, o Thomas pegava as baquetas pra mostrar pros candidatos como era a pegada da banda. Os caras não curtiram nenhum dos candidatos e logo viram que o Thomas era o cara certo. E aí, ele virou o Tommy Ramone e entrou pro esquema.

O primeiro show dos caras foi no Performance Studios, lá em 30 de março de 1974. Depois disso, os caras começaram a arrebentar na casa noturna CBGB’s, onde encontraram um monte de bandas maneiras da cena “underground” como Blondie, Television, The Cramps, Talking Heads, The Voidoids e The Patti Smith Group. Foi uma festa louca, cara!

Primeiros Álbuns

Em 1975, os caras finalmente fecharam um contrato irado de cinco anos com a Sire Records.   O primeiro álbum dos Ramones, autointitulado, saiu na pista em 1976, abrindo as portas pro punk rock de uma vez por todas. Imagina só, catorze sons curtos e rápidos, só pra garantir que você não piscar e nem perder a vibe.

Os caras já começaram a tocar pelo Tio Sam pra fazer propaganda desse som. Chegando logo na terra do rainha, que agora é do rei zoreba num show lendário em Londres no dia 04 de julho de 1976.  Os Flamin’ Groovies tavam na cabeça do rolê, e os Ramones tiveram a honra de abrir o show.

E olha só, enquanto tudo isso acontecia, lá em Sheffield estavam outros malucos se preparando pra dar as caras, tipo o The Clash, que estreou no mesmo rolê, e os Sex Pistols, que também estavam na mesma vibe dos Ramones, Tá ligado?

Ah, o ano de 1977 foi punk, meu chapa! Os caras soltaram dois álbuns, o “Leave Home” e o “Rocket to Russia”. E olha só a loucura, eles saíram na estrada pelos Estados Unidos, trocaram umas ideias com o Iggy Pop e ainda fizeram uma turnê pela Europa no meio e no final do ano.

A parada foi tão doida que eles gravaram quatro shows durante a tour britânica pra soltar um álbum ao vivo mais pra frente. E pra fechar o ano, deram um showzão no Rainbow Theatre em Londres junto com os Rezillos e o Generation X na virada de 31 de dezembro de 1977. O álbum “It’s Alive” saiu só em 1979, com 28 sons que englobavam os três primeiros discos dos caras.

Troca de Batera e Filme

E olha só, o baterista Tommy Ramone deu o fora da banda em 1978. Ele não aguentava mais essas turnês malucas, tava na hora de relaxar. Aí chamaram o Marc Bell, que antes era do The Voidoids.

Tommy Ramone
Tommy Ramone

Ele virou Marky Ramone e já chegou com tudo, gravando o álbum “Road to Ruin”.  O primeiro show dele com os caras rolou em junho, logo depois das gravações. O álbum tinha umas músicas mais compridinhas, só doze faixas no total.

Imagina só, em 1978, os Ramones fizeram 154 shows só pra botar o “Road to Ruin” pra todo mundo ouvir. O Marky tava pegando o jeito da batera direitinho. E já no fim do ano, os caras meteram as caras no set de filmagem de “Rock ‘n’ Roll High School”, um filmaço dirigido por um mestre do cinema B. A trilha sonora desse filme top saiu em 1979, mesma época que o álbum ao vivo “It’s Alive”.

Os caras tavam tão liso durante as filmagens que tiveram que fazer shows nas cidades próximas só pra bancar o hotel.

A trilha sonora desse filme de comédia adolescente tinha um monte de banda legal, tipo MC5, Devo, Eddie and the Hot Rods, Chuck Berry e, claro, os Ramones.

Eles botaram duas versões da música “Rock ‘n’ Roll High School” nessa trilha maneira. E ainda teve uma música inédita chamada “I Want You Around” que apareceu tanto na trilha sonora quanto na coletânea “All The Stuff (And More!) Volume 2”.

Anos 80

Lá pelos anos 80, as tretas começaram a brotar e bagunçar o clima na turma dos Ramones. Olha só, até então, o Joey tinha pouca participação na criação das músicas, porque o som tava mais nas mãos do Johnny e do Dee Dee. Mas aí, nesse climão, o Joey decidiu que queria botar a mão na massa também, mandando ver nos bastidores.

Pensa na cena: a gravadora e os Ramones tavam querendo um sucessozão comercial. Daí tiveram a brilhante ideia de chamar o tal do Phil Spector pra produzir o próximo álbum dos caras, o “End of the Century”. Esse era o quinto álbum de estúdio, Tá ligado?

A parada é que o Phil Spector já tinha uma fama feita nos anos 60, produzindo bandas como The Ronettes e Crystals. Na década de 70, ele tava nas fitas dos álbuns solo do John Lennon e do George Harrison, os ex-Beatles. Imagina só o choque desse encontro de mentes!

Mandando no Pedaço

Já que o Tommy tinha dado o fora, o Johnny virou meio que o cabeça dos Ramones, pelo menos nos negócios e na grana. Mas nas músicas, o Joey e o Dee Dee ainda tavam comandando. Aí veio o álbum “Pleasant Dreams”, que foi a sexta bolacha de estúdio da banda, e olha só, nenhuma versão cover dessa vez! E nem os caras apareciam na capa.

Johnny Ramone
Johnny Ramone of Ramones performs during Lollapalooza at Spartan Stadium on August 2, 1996 in San Jose, California. (Photo by Tim Mosenfelder/Getty Images)

Foi nesse disco que eles começaram a assinar as músicas com os nomes de quem compôs, e não mais com o nome da banda inteira. As paradas tinham a assinatura de sete músicas do Joey e cinco do Dee Dee.

Mas, ó, o resultado desse “Pleasant Dreams” não agradou muito os Ramones, saca? E aí veio o próximo, o “Subterranean Jungle”. A parada desse álbum é que o Johnny Ramone, que tava chefiando os paranauês da banda, não tava botando nada de sua autoria.

Troca Troca nas Baquetas

O batera Marky tava com um problema seríssimo com a bebida, não dava mais pra segurar a onda. Ele começou a faltar uns shows, até que em Cleveland ele deu umas escapadas e foi parar numa clínica de reabilitação pra largar a mão das paradas. E aí quem chegou pra substituir ele foi o Richard Reinhardt, que virou o Richie Ramone no dia 13 de fevereiro de 1983.

O primeiro álbum com Richie foi o “Too Tough to Die”. Da bagaça toda, ele meteu o dedo em uma das músicas, o Joey fez duas, e o Dee Dee continuou dando sua contribuição.

Incidente Inspirador

Olha só, depois veio o “Animal Boy”, que é o nono álbum dos Ramone, ele saiu das prensas em 1986. Esse álbum começou com outra composição do Richie, “Somebody Put Something in My Drink”, que veio de um incidente real. Imagina a situação, alguém meteu uma paradinha na bebida do batera. Além disso, o Joey deu seu toque em umas duas faixas e, claro, tinha a famosa “Bonzo Goes to Bitburg”.

Lá em 1987, soltaram o “Halfway to Sanity”, que é o décimo álbum dos caras. E olha só, o Richie ainda tava segurando as baquetas nesse rolê. Mas o bicho pegou quando ele decidiu que era hora de dar o fora, lá pro dia 14 de agosto. E sabe o que rolou? Cinco shows foram cancelados no susto. Os caras tavam sem baterista, mas a pressão bateu forte e eles foram lá e chamaram o Clem Burke, o batera do Blondie.  O cara virou Elvis Ramone e até tirou umas fotos pro novo álbum dos caras. O primeiro show dele rolou no dia 28 de agosto, mas veja só, o segundo e último show dele foi no dia seguinte. A pegada do cara não colava muito com o som dos Ramones, o jeito que ele batucava não casava com a batida dos caras.

Retorno de Marky

 A galera tava com saudade do ex-baterista Marky, mesmo com todos os perrengues do passado. Os caras marcaram um ensaio, e com uma música já ficou claro que o Marky era o cara certo pro som dos Ramones. Uma semana depois da tentativa com o Clem, lá estava o Marky de volta, pronto pra detonar. E olha só, o Marky Ramone fez seu retorno triunfal no dia 4 de setembro. Nenhum show precisou ser cancelado, foi só festa e música boa.

E aí veio o “Brain Drain” em maio de 1989 11º vinil da banda, com a produção do Bill Laswell. Esse foi o primeiro álbum depois da volta do Marky, e olha só, o Richie, que tava com a gente por um tempo, não estava mais no pedaço. Das doze músicas desse disco, o Dee Dee tinha dado sua contribuição em seis delas, e as faixas de abertura chamavam a atenção, tipo “I Believe In Miracles” e “Pet Sematary”.

Anos 90

Já no finalzinho dos anos 80, depois de uma turnê pelo Tio Sam do álbum “Brain Drain”, o nosso camarada Dee Dee decidiu dar um chega pra lá na banda. O último rolê dele com os caras foi em Santa Clara, na Califórnia, no dia 5 de julho de 1989.

Dee Dee Ramone
Bassist Dee Dee Ramone (1951 – 2002) of the Ramones performs on stage at the Aragon Ballroom in Chicago, Ilinois, October 22, 1977. (Photo by Paul Natkin/Getty Images)

Com a saída do Dee Dee, os Ramones que ainda tavam na parada resolveram convocar uma seleçãozinha pra achar um novo baixista. E olha só, nem passou pela cabeça desses caras a ideia de botar um ponto final nas festividades. Pô, mesmo sem o Dee Dee, que era tipo a alma da banda e o compositor-mor, eles não tavam nem aí, queriam mais é seguir na batalha.

Agora imagina só a cena, os testes pros baixistas novos foram uma parada meio estranha. A maioria dos postulantes apareceu lá só pra dar um bizu no Johnny e no Joey de perto.

Novo Baixista

Depois de um monte de tentativas, a conclusão foi a seguinte: o primeiro cara que apareceu era o que mais colava. O tal de Christopher Joseph Ward, 24 anos, mandava bem no baixo, tinha um estilo próprio e nem tava tentando ser o Dee Dee. Aí o apelido dele virou C.Jay Ramone.

O 12º álbum dos caras, “Mondo Bizarro”, saiu no dia 1º de setembro de 1992. Com a onda do Nirvana e outras bandas alternativas, a coisa tava fácil pros Ramones, que tavam com moral. Todo mundo tava na espera desse disco, afinal, três anos se passaram sem um novo som depois do Dee Dee.

Mas saca só, nem tudo são flores. Lá em dezembro de 1993, eles lançaram o “Acid Eaters”, mas foi meio que uma escorregada comercial. Naquela época do pós-grunge, o público queria mais daquelas músicas simples e diretas, bem punk rock dos Ramones, saca? Só que a galera nova, tipo The Offspring e Green Day, pegou a onda certa e os Ramones ficaram um pouco de lado.

Doença de Joey e o Fim da Banda

Lá em 1994 que a galera soube que o Joey, o vocalista, tava lutando contra o câncer. No ano seguinte, em 95, ele botou o pé no freio e disse que os Ramones precisavam dar um tempo nos shows. O cara tava esgotado, imagina só o trampo de fazer shows longos e insanos, com aquela jaqueta de couro e a luz na cara.

Pensa só, depois do lançamento do último álbum de estúdio, “Adios Amigos”, os Ramones passaram um ano inteiro rodando e fazendo os últimos shows nas cidades mais badaladas do mundo.

Show de Despedida

E olha só, a despedida final dos caras foi lá no dia 6 de agosto de 1996, no Palace, em Hollywood. Eles chamaram um monte de amigos pra se juntar na festa, tipo Eddie Vedder, Lemmy Kilmister, Tim e Lars do Rancid, Chris Cornell do Soundgarden e até o Dee Dee Ramone. Saca só essa: o Dee Dee ficou encarregado de cantar “Love Kills”, mas a parada começou toda errada e o cara até esqueceu quase toda a letra. Bagunça total, mas a gente sabe que é assim que os Ramones fazem as coisas.

Esses caras eram tipo o coração de Nova York, e o último show dos Ramones acabou rolando em Los Angeles só porque o Johnny tava de mudança pra lá e queria despedir em grande estilo. Na real, a ideia original era fazer um showzão gratuito no Times Square, lá em Nova York, mas as coisas mudaram de rumo, como sempre.

E assim, os Ramones deixaram o palco, mas não sem antes dar o último acorde e deixar sua marca eterna na história do rock.

Da formação original todos faleceram, Joey em 15 de abril de 2001, vítima de câncer. Dee Dee em 05 de junho de 2002 vítima de overdose de drogas.  Johnny em 15 de setembro de 2004 também de câncer.  E o batera  Tommy em 11 de julho de 2014.

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