Rock E Política Uma Relação Muito Estreita Ao Longo Dos Anos

Rock E Política
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Sabia que rock e política são ligados há muito tempo, veja nesse artigo, rock e política uma relação muito estreita ao longo dos anos, confira!

Mesmo eu não sendo a favor que os artistas de rock, expressem sua predileção por candidato A ou candidato B.  Que não se deve misturar as coisas, que o artista está ali é para mostrar o seu talento e trabalho.

Como fez o ex baixista e vocalista do Pink Floyd Roger Waters, que em sua turnê ano passado em 2022 aqui no Brasil.  Quando acabou misturando as bolas e manifestando apoio a um determinado candidato e tomando a maior vaia em seus shows.

No entanto, tentar desassociar o rock da política não é uma tarefa fácil. Em razão disso fizemos esse vídeo, “Rock e Política, uma relação muito estreita ao longo dos anos.

Desde o Início

O rock sempre foi um gênero musical que carrega consigo uma forte carga política e social. Desde suas origens, nas décadas de 40 e 50, o rock se posicionou como um movimento que desafiava o status quo e que expressava os anseios e as frustrações de uma juventude que buscava mudar o mundo.

Conforme contamos em nosso Ebook o Rock N’ Roll como ele é, quem tocou primeiramente o rock, foi a comunidade negra.

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Rosetta Tharpe, Chuck Berry, Fast Domino, Bo Didley, foram os precursores do rock, que nasceu de uma fusão de sons como o Rhythm and Blues e o country.  Isso no final da década de 30 com Rosetta e na década de 40 com os demais.

2ª Guerra

A política e a música já estavam intimamente ligadas, principalmente por conta da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu entre 1939 e 1945.

Durante a guerra, muitas músicas foram criadas para levantar o moral dos soldados e da população em geral. Muitas dessas músicas eram patrióticas e incentivavam o apoio aos esforços de guerra.

No entanto, também houve artistas que se posicionaram contra a guerra, como Woody Guthrie, que escreveu canções que criticavam a intervenção dos Estados Unidos no conflito.

Já sem a guerra, Bill Halley e Elvis Presley foram os primeiros brancos a tocar rock já na década seguinte de 50.  A partir daí, principalmente por Elvis, o Rock tomou proporções populares, sempre atrelado a rebeldia e por movimentos político-sociais.

Anos 60

A década de 60 foi um momento de intensa agitação política e social em todo o mundo, e o rock se tornou um símbolo dessa época de mudanças e revolução.

O gênero musical se tornou um canal para a expressão de ideias e valores políticos, com artistas abordando questões como direitos civis, guerra, desigualdade social e liberdade de expressão.

Bob Dylan foi um dos principais artistas dessa época, escrevendo canções que se tornaram hinos de protesto e resistência. Músicas como “Blowin’ in the Wind” e “The Times They Are a-Changin'” se tornaram hinos do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, expressando a esperança de uma mudança real na sociedade americana.

Veja no Player abaixo o velho Bob Dylan, com o single Blowind in the Wind em 1963:

Bob Dylan Blowind in the Wind

Outros artistas como Joan Baez, Pete Seeger, The Beatles e The Rolling Stones também se posicionaram politicamente, apoiando causas como a igualdade racial, o pacifismo e a liberdade de expressão.

Em 1969, o festival de música Woodstock se tornou um símbolo da contracultura e da busca por um mundo mais justo e igualitário.

Governos Aproveitaram

Na década de 60, o rock também foi utilizado como um instrumento de propaganda pelos governos. Durante a Guerra do Vietnã, por exemplo, os Estados Unidos usaram a música como forma de mobilizar o apoio popular à guerra.

Já a União Soviética usou o rock como uma forma de propaganda cultural, com bandas como o Kino se tornando ícones da cultura pop soviética na década de 80.

No entanto, apesar das tentativas dos governos de cooptar o rock, o gênero musical permaneceu como uma voz de protesto e de resistência, influenciando gerações posteriores de artistas e ativistas políticos.

A década de 60 foi um momento crucial na história do rock e da política, que ajudou a moldar a cultura e a sociedade em que vivemos hoje.

Conforme contamos aqui na edição 54 do clube do Rock, aconteceu nessa década uma treta por causa de política entre os integrantes dos Beatles, leia-se John Lennon, e Elvis Presley. 

Isso foi no ano de 1966, vou deixar um link na descrição pra você acompanhar esse vídeo.

Década de 70

Na década de 70, a relação entre rock e política continuou forte, mas com algumas mudanças significativas.

A década começou com o final da Guerra do Vietnã e o início de uma nova era de incerteza e desconfiança em relação aos governos e instituições estabelecidas.

O rock se tornou um importante meio de expressão para as preocupações e aspirações da juventude, que se sentia cada vez mais desiludida com a política convencional.

A música foi usada para criticar a corrupção, a desigualdade social, a guerra e as injustiças do sistema.

Artistas como John Lennon, que se tornou um símbolo do ativismo social e da luta contra a guerra do Vietnã, e Bruce Springsteen, que escreveu canções que expressavam a desilusão e a esperança dos trabalhadores americanos, foram alguns dos mais importantes nesse período.

Punk o Filho Rebelde

O punk rock também emergiu como um gênero musical que refletia a raiva e a frustração da juventude em relação ao sistema.

Bandas como The Sex Pistols, The Clash e The Ramones usavam o punk como uma forma de se opor ao status quo, com letras provocativas e atitudes anti-autoritárias.

A década de 70 também viu o surgimento de um movimento de rock progressivo, com bandas como Pink Floyd, Genesis e Yes criando músicas que eram mais longas e complexas do que as canções de rock convencionais.

Essas bandas também incorporaram elementos de música clássica e jazz em sua música, criando um som que refletia a ambição e a experimentação da época.

No entanto, o rock também foi usado como uma forma de propaganda por governos e instituições estabelecidas. Durante a Guerra Fria, por exemplo, os Estados Unidos usaram a música para promover a imagem do país como um exemplo de liberdade e democracia, enquanto a União Soviética usou a música como uma forma de propaganda comunista.

Anos 80

Sim, a relação entre o rock e a política continuou a ser forte durante a década de 80. A década começou com a eleição de Ronald Reagan como presidente dos Estados Unidos, que representou uma mudança significativa na política americana, com um enfoque mais conservador e neoliberal.

Essa mudança política gerou uma resposta forte da cena musical, com artistas do rock expressando sua oposição às políticas econômicas e sociais do governo.

Bandas como U2, R.E.M. e Midnight Oil usaram suas músicas para fazer críticas sociais e políticas, enquanto o punk e o hardcore continuaram a expressar sua desconfiança em relação ao sistema e ao establishment.

A década de 80 também viu o surgimento do movimento “Rock Against Racism” (Rock Contra o Racismo), que procurou combater o racismo na cena musical e na sociedade em geral.

Bandas como The Clash e The Specials participaram ativamente do movimento, realizando shows e eventos para promover a igualdade racial.

O rock também se tornou um meio de protesto contra a Guerra Fria e a corrida armamentista. O movimento “No Nukes” (Sem Nucas), liderado por artistas como Bruce Springsteen, Jackson Browne e Bonnie Raitt, organizou concertos em protesto contra a energia nuclear e a proliferação de armas nucleares.

Capitalismo Selvagem?

No entanto, a década de 80 também foi marcada por um forte comercialismo na indústria da música, com muitos artistas e bandas se tornando mais preocupados em vender discos e fazer shows do que em expressar suas opiniões políticas.

O surgimento da MTV e o aumento do uso de videoclipes como ferramenta de promoção contribuíram para essa mudança na cena musical.

Em resumo, a década de 80 foi um período em que o rock continuou a ser uma ferramenta de expressão política e social, mas que também foi influenciado pelo comercialismo e pela mudança na indústria da música.

No entanto, muitos artistas do rock continuaram a usar sua música como uma forma de se opor às injustiças e desigualdades do mundo em que viviam.

Década de 90

A relação entre o rock e a política na década de 90 foi marcada por um declínio na participação ativa dos artistas em questões políticas e sociais.

Ao contrário das décadas anteriores, onde a música era vista como uma forma de se engajar e protestar contra as injustiças. Muitos artistas do rock na década de 90 se concentraram em fazer música comercial e agradar ao público.

Isso pode ter sido influenciado pela mudança na indústria da música e a popularidade crescente de outros gêneros musicais. Como por exemplo o hip-hop e a música eletrônica. Também pode ter sido um reflexo da crescente apatia política e social da geração X. Que cresceu em meio a um clima de prosperidade econômica e estabilidade política.

No entanto, ainda havia alguns artistas que usavam o rock como uma forma de criticar a política e a sociedade.

O grunge, um subgênero do rock alternativo que emergiu no início da década de 90, foi particularmente influente nesse sentido. Bandas como Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden usavam sua música para criticar a cultura corporativa e a desigualdade social.

Em resumo, a década de 90 foi um período em que a relação entre o rock e a política foi menos explícita do que em décadas anteriores. No entanto, ainda havia artistas que usavam a música como uma forma de expressar suas opiniões políticas e sociais e influenciar a cultura popular.

Anos 2000 Pra Cá

Nos anos 2000, a relação entre o rock e a política continuou a ser uma presença importante na cena musical. A década começou com o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001. Que levou a uma série de mudanças políticas e sociais significativas em todo o mundo.

Muitos artistas do rock usaram sua música para expressar sua oposição à resposta militar dos EUA ao ataque. O qual incluiu a invasão do Afeganistão e do Iraque. O movimento “Rock Against Bush” (Rock Contra Bush) foi criado em 2004 como uma resposta à reeleição do presidente George W. Bush e à sua política externa.

Bandas como Green Day, Anti-Flag e Rise Against usaram sua música e sua plataforma para criticar o governo. E também chamar a atenção para questões como os direitos humanos e a justiça social.

Além disso, a década de 2000 também viu um aumento no ativismo ambiental e na conscientização sobre a mudança climática. Bandas como Radiohead, Pearl Jam e Neil Young usaram sua música para promover a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente.

O festival “Live Earth”, realizado em 2007, contou com apresentações de artistas do rock e do pop em todo o mundo. Com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a mudança climática e a necessidade de ação imediata.

Última Década

Nos anos 2010, a relação entre o rock e a política continuou a ser uma força importante na cena musical. A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em 2016 levou a um aumento da atividade política entre os artistas do rock.

Bandas como Arcade Fire, Nine Inch Nails e The Killers usaram sua música para criticar a política e a retórica do presidente. E também levantar questões como a imigração, a igualdade de gênero e os direitos LGBTQ+.

Em resumo, a relação entre o rock e a política nos anos 2000 e 2010 continuou a ser uma força importante na cena musical.

Os artistas do rock usaram sua música para chamar a atenção para questões políticas e sociais. E também e se envolver ativamente em atividades políticas e de conscientização em todo o mundo.

No Brasil

A relação entre o rock e a política no Brasil ao longo dos anos foi bastante significativa. Desde a década de 1960, o rock brasileiro começou a se tornar uma forma de expressão política e cultural. Isso em um momento em que o país passava por grandes mudanças políticas e sociais.

Nos anos 1960, influenciaram o rock brasileiro pelo movimento de contracultura e pelo surgimento do movimento Tropicália. Que era liderado por artistas como Caetano Veloso e Gilberto Gil. A Tropicália misturou elementos de música popular brasileira com rock, e suas letras eram frequentemente críticas ao regime militar que governava o país na época.

Durante os anos 1970, o rock brasileiro continuou a ser uma forma de expressão política e cultural. Bandas como Os Mutantes e Secos & Molhados se tornaram ícones da cena musical brasileira, e suas letras frequentemente abordavam questões sociais e políticas. O punk rock também começou a surgir no Brasil durante este período, e bandas como Cólera e Garotos Podres usaram sua música para expressar sua oposição ao regime militar.

Explosão do Rock Tupiniquim

Nos anos 80, o rock brasileiro passou por uma grande transformação, com o surgimento do movimento conhecido como “rock nacional”. Bandas como Legião Urbana, Titãs e Paralamas do Sucesso se tornaram muito populares no país, e suas letras muitas vezes abordavam questões políticas e sociais.

O movimento também incluía bandas de rock pesado, como Sepultura, que se tornou uma das bandas mais influentes do gênero em todo o mundo.

Nos anos 1990, o rock brasileiro continuou a ser uma forma de expressão política e cultural. Bandas como Raimundos, Planet Hemp e Charlie Brown Jr. se tornaram populares e suas letras abordavam questões como a legalização da maconha, a corrupção política e a desigualdade social.

Nos anos 2000 e 2010, a cena musical brasileira se tornou cada vez mais diversa, mas o rock ainda continuou a ser uma forma importante de expressão política e cultural. Bandas como O Rappa e Nação Zumbi usaram sua música para abordar questões como a violência policial, o racismo e a pobreza.

Resumindo, a relação entre o rock e a política no Brasil ao longo dos anos foi bastante significativa, com o rock se tornando uma forma de expressão política e cultural em momentos de grandes mudanças políticas e sociais no país.

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