
Eles vazaram, picaram a mula, você vai ver nesse vídeo os 7 fundadores que simplesmente abandonaram suas bandas!
Mudanças na formação, separações, atritos e até demissões, são casos frequentes no mundo do rock. Isso se dá por diversos motivos, que vão desde choques de personalidade, até divergências criativas, passando também pelo desgaste da rotina do dia a dia, que todas passam.
Contudo, existem alguns raros casos de artistas que fundaram sua próprias bandas e depois simplesmente resolveram chutar o balde, vazar fora, abdicando do direito de desfrutar da paternidade da banda.
Esse é o nosso tema do artigo de hoje 7 fundadores que simplesmente abandonaram suas bandas, tendo inclusive nessa mesma matéria em nosso site, um clipe de cada uma delas pra você conhecer melhor, aquelas bandas que porventura não conheça.
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Max Cavalera / Sepultura

Começamos a nossa lista dos 7 fundadores que simplesmente abandonaram suas bandas com ele, o guitarrista, vocalista, e um dos fundadores do Sepultura, Max Cavalera.
Ele fundou a banda ao lado de seu irmão, o batera Igor Cavalera, o baixista Paulo Xisto e o guitarrista e vocalista Wagner Lamounier. Sim Wagner como vocalista, no início em 1984, Max era só guitarrista, até a saída de Lamounier um ano depois em 1985, para formar o Sarcofágo. Max daí então, assume os vocais da banda.
Jairo Guedez entra como segundo guitarrista, ficando na banda até 1987, quando é substituído por Andreas Kisser, completando assim a formação clássica da banda.
Formação clássica essa que duraria 5 álbuns. Após o lançamento do 6º álbum de estúdio “Roots”, os outros 3 integrantes, Igor, Kisser e Xisto demitem Glória Cavalera (Empresária da banda e mulher de Max), criando um clima insustentável para a permanência de Max na banda.
Conforme contamos aqui em um artigo anterior sobre o Sepultura, o trio estava insatisfeito por Gloria dar mais espaço e visibilidade só para Max, deixando o restante de lado. A saída foi traumática, o que fez Max ficar 10 anos sem conversar com seu irmão Igor. Os 2 só voltaram a se falar, após a saída de Igor da banda em 2006.
Leoni / Kid Abelha

Além do Sepultura, outra banda que já contamos a história aqui em nosso blog foi o Kid Abelha. Leoni e Paula Toller eram estudantes universitários e namorados no ano de 1981 no Rio de Janeiro.
Leoni costumava levar Paula para os ensaios de sua banda chamada “Chrisma”, onde ele tocava baixo e era o vocalista, juntamente com Beni Borja na bateria e Pedro Farah nas guitarras. Eles sempre insistiam para que Paula cantasse, no começo ela recusou, mas depois acabou aceitando.
Nascia ali o Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, nome que foi escolhido ao vivo, durante uma transmissão na Rádio Fluminense do Rio. O saxofonista George Israel, foi convidado a integrar o quarteto. O guitarrista Bruno Fortunato entrou logo em seguida, substituindo Pedro Farah, que foi morar nos EUA. Beni Borja também deixa a banda, sendo substituído por bateristas contratados, deixando de ser um integrante fixo da banda.
A ruptura e saída de Leoni, ocorreu em 1986, quando ele já não namorava mais com Paula Toller. Eles tinham novos pares, sendo Paula namorada então do “paralama”, Herbert Vianna. A briga ocorreu em um show do cantor Léo Jaime, quando a banda foi convidada a subir no palco sem Leoni, o que ocasionou as desavenças e saída do baixista.
Leoni deixa a banda depois de 2 álbuns de estúdio no auge da banda, com vários sucessos bombando no Brasil inteiro.
Anders Nystrom / Katatonia

Saindo um pouco dos trópicos, e indo pra gelada Escandinávia, chegamos ao 3º fundador que abandonou sua banda, estou falando de Anders Nystrom, guitarrista da banda sueca de Doom Metal, o Katatonia.
A banda foi formada em 1991 ao lado do outro fundador, o vocalista Jonas Renkse, eles gravaram 13 álbuns de estúdio no período. A epopeia de Anders chegou ao fim recentemente, agora em março de 2025, após desentendimentos com o vocalista.
Anders queria revisitar o material antigo da banda, já Jonas era contrário, isso acabou ocasionando a saída do guitarrista. Ele saiu falando em alto e bom som que a banda deveria mudar de nome. Pois afinal, o legado do Katatonia deixa, não pode ser menosprezado.
Alf Svensson / At The Gates

Mais uma banda lá da Suécia o At the Gates, também teve um dos seus fundadores que vazou fora, foi o guitarrista Alf Svensson em 1993.
A banda foi formada em 1990, tendo Alf participado dos 2 primeiros álbuns de estúdio da banda. Ele saiu da banda para se dedicar, vejam só, a carreira de tatuador profissional. Posteriormente também abandonou a carreira de tatuador, para se dedicar a modelagem 3D para jogos de computador.
Seu companheiro de banda, o também fundador e guitarrista Anders Bjorler falou sobre a saída de Alf:
“Acho que Alf estava cansado de tudo aquilo, embora não tenha especificado o porquê. Ele simplesmente se cansou e queria concentrar seus esforços em seu estúdio de tatuagem. Alf era um dos principais compositores; é claro, sua contribuição não estaria mais presente.”
Anders Bjorler – At the Gates
Jesper Stromblad / In Flames

Outra banda da Suécia, formada em 1993, o In Flames é um caso único nessa lista, nenhum dos 5 fundadores estão mais presentes na banda.
Citamos apenas o baterista que virou guitarrista, Jesper Strombland, por ter sido o último fundador a sair da banda em 2010. Tendo gravado 9 álbuns de estúdio com a banda. Além dele os outros fundadores são: Mikael Stanne nos vocais (saiu em 95), Johan Larsson no baixo (saiu em 97), e os guitarristas Carl Naslund (saiu em 95), e Glenn Ljungstrom (saiu em 97).
Voltando a Jesper, ele saiu da banda em 2010 para tratar sua dependência de álcool, como ele mesmo relata:
“Decidi que é melhor para mim deixar o In Flames e sair da banda permanentemente. Os últimos 17 anos foram incríveis, e tenho orgulho de ter feito parte dessa grande jornada, com as pessoas mais talentosas e incríveis com quem alguém pode ter o privilégio de trabalhar. Também sou o cara mais sortudo do mundo, por ter os melhores fãs do mundo, que têm me apoiado durante meus momentos difíceis. Isso significa muito para mim, e estou determinado a lutar e derrotar meus demônios de uma vez por todas…. e com a ajuda de vocês, estou no caminho certo. Estou longe de terminar com a música, o metal ou qualquer que seja a direção que eu esteja tomando, portanto, não deixe de ouvir falar de mim no futuro”.
Jesper Stromblad
Declarou Jesper, em nota divulgada pelo site Lamb Goat.
Mike Portnoy / Dream Theater

Saindo da Escandinávia, e desembargando em Long Island no estado de Nova Iorque. Chegamos ao 6º fundador que abandonou sua banda, o baterista Mike Portnoy do Dream Theater.
Ao lado do guitarrista John Petrucci, e do baixista John Myung, Portnoy formou a banda em 1995. E por lá ficou até 2010 tendo gravado 10 álbuns de estúdio com a trupe.
Portnoy saiu para cuidar de seus projetos paralelos. Dizendo que estava mais se divertindo com eles, e que a banda deveria fazer um hiato, uma parada técnica. Contudo os outros integrantes resolveram continuar sem Portnoy e recrutaram outro batera para o posto.
O batera pródigo no entanto, sentiu saudade da galera, e se aproximou da banda em 2022, selando o seu retorno no ano seguinte em 2023.
Virginie Boutaud / Metrô

E pra finalizar a nossa lista dos 7 fundadores que simplesmente abandonaram suas bandas. Surge a cantora franco-brasileira, Virginie Boutaud da banda Metrô. Na realidade, banda não se chamava Metrô na sua fundação em 1978. Se chamava Gota Suspensa, que inclusive deu nome ao seu primeiro álbum de 1983.
Em 1984 a banda muda um pouco de sonoridade, largando o rock progressivo e partindo mais pra new wave mudando o seu nome para Metrô.
Virginie sai da banda em 1986 após o sucesso do álbum “Olhar” de 1985. Ela saiu para se dedicar a projetos paralelos, para seu lugar a banda recrutou o cantor português Pedro d’Orey.
A banda entrou em hiato em 1988, retornando em 2002, com novamente, Virginie nos vocais.
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