O Uso Do Teclado No Rock And Roll
Veja nesse artigo, o uso do teclado no rock and roll ao longo dos anos, desde os primórdios, confira tá imperdível!
Sabemos que existem alguns rockers, que não toleram bandas que usam teclados entre os seus instrumentos. Eles são mais conservadores, considerando bandas apenas no formato, baterista, baixista, guitarrista e vocalista.
No entanto, vale lembrar esses desapercebidos, que o teclado acompanha o velho e bom rock and roll desde sua formação, lá nas longínquas décadas de 40 e 50.
Em razão disso criamos esse artigo que mostra o uso do teclado no rock and roll ao longo dos anos.
Pioneiro
Jerry Lee Lewis é amplamente considerado um dos pioneiros do uso do teclado no rock. Ele foi um dos primeiros artistas a tocar piano de forma proeminente e energética no rock and roll nas décadas de 1950 e 1960.
Jerry Lee Lewis era conhecido por sua habilidade virtuosa ao piano e por suas performances altamente energéticas. Ele foi um dos maiores nomes do Rockabilly, um dos primeiros subgêneros do rock na década de 50.
Músicas como “Great Balls of Fire” e “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” são exemplos clássicos do uso do piano de Jerry Lee Lewis no rock and roll.
Veja o vídeo da primeira no player abaixo:
Sua técnica de tocar piano, que incluía acordes fortes, batidas rítmicas e solos enérgicos, foi inovadora para a época e influenciou muitos músicos posteriores.
Embora Jerry Lee Lewis tenha se destacado principalmente como pianista e vocalista, seu impacto no uso do teclado no rock é significativo, tornando-o um dos pioneiros do gênero nessa área.
Outros Nomes
No entanto Lewis não foi o único a usar os teclados nos primórdios do rock and roll. Embora o uso de teclados no rock nessa época não fosse tão comum quanto em décadas posteriores, houve alguns artistas que contribuíram para a introdução do teclado no gênero.
Embora seja mais conhecido por suas habilidades vocais e seu estilo característico de piano boogie-woogie, Fats Domino também pode ser considerado um pioneiro no uso do teclado no rock.
Suas canções, como “Blueberry Hill” e “Ain’t That a Shame”, apresentam solos de piano que contribuíram para o desenvolvimento do rock ‘n’ roll.
Outro músico influente na década de 1950, Little Richard também fez uso de teclados em suas músicas. Ele era um pianista excepcional e suas performances selvagens e enérgicas ao piano ajudaram a moldar o som do rock ‘n’ roll. Músicas como “Tutti Frutti” e “Long Tall Sally” são exemplos do seu estilo pianístico distintivo.
Embora seja mais conhecido por sua voz e presença de palco, Elvis Presley também tocava piano em várias de suas gravações. Mesmo não sendo seu instrumento principal, ele incluiu o piano em canções como “Jailhouse Rock” gravada em 1957, acrescentando um elemento melódico ao seu som.
Década de 60
Um dos primeiros exemplos notáveis do uso de teclados no rock na década seguinte de 60, é a música “Like a Rolling Stone” de Bob Dylan. Lançada em 1965, que apresenta um órgão Hammond proeminente.
A partir daí, muitas outras bandas e artistas começaram a adotar teclados em suas músicas e performances.
Ainda em 1965. Ray Manzarek foi um dos primeiros músicos a usar teclados de forma regular no rock. Como tecladista do The Doors, ele tocava o órgão Vox Continental e o piano elétrico Fender Rhodes, criando uma sonoridade única e distintiva que contribuiu para o som psicodélico da banda.
Mais pro final da década, lá pelos idos de 1968, a banda Yes através de Tony Kaye também utilizou uma variedade de teclados, incluindo o sintetizador Minimoog e o órgão Hammond, em composições complexas e progressivas.
Nessa mesma época, outra banda não do rock progressivo, mas sim do incipiente heavy metal, o Deep Purple, através do seu tecladista John Lord, também utiliza o teclado como instrumento marcante. Ele usava um órgão Hammond e um sintetizador Moog.
Veja como exemplo no player abaixo, a faixa título do 11º álbum de estúdio da banda “Perfect Strangers”, onde o teclado de Lord, já aparece na introdução da música confira!
Anos 70
Na década de 70, os teclados continuaram a impor seu ritmo dentro do rock progressivo. Os caras do Emerson Lake and Palmer, tiveram seu auge e formação nessa década.
Keith Emerson foi um virtuoso tecladista que ajudou a estabelecer o uso de teclados no rock progressivo. Ele era conhecido por seu uso extravagante do órgão Hammond, piano elétrico Moog, sintetizadores modulares e até mesmo um piano que girava em torno do palco.
Outras bandas de grande renome mundial, como o Supertramp, que tinha uma dupla de tecladistas Rick Davis e Roger Hodgson, sendo que esse último também era o guitarrista da banda.
Conforme contamos aqui no artigo sobre a treta entre Davis e Hodgson, que dura até os dias atuais.
O Genesis foi outra grande banda de rock progressivo da década, que através de seu tecladista Tony Banks, é uma das bandas mais renomadas da época.
New Wave
Em meados da década de 70, já com o filho rebelde do rock, o punk dominando o cenário musical da época. Surge através dele, um novo subgênero do rock o “New Wave.”
E o New Wave, surgiu pra sacramentar o uso dos teclados no rock. Como o punk era o rock clássico, formado com batera, baixo e guitarra. O New Wave surge como, se fosse um Punk com teclados uma nova experimentação do rock.
Conforme contamos aqui no artigo sobre o New Wave, que teve sua maior popularidade no final dos anos 70 e início dos anos 80.
Do sucesso do New Wave juntamente com seu diferencial os teclados. Nasceram subgêneros como o Synth-pop e o New Romantic.
Década de 80
A década de 1980 foi um período significativo para o uso de teclados na música, incluindo no rock. Durante essa época, os teclados desempenharam um papel proeminente, especialmente no new wave, synth-pop e rock eletrônico.
Os sintetizadores foram amplamente utilizados na década de 80. Eles forneciam uma ampla gama de sons eletrônicos, desde linhas de baixo pulsantes até melodias brilhantes.
Muitas bandas de rock incorporaram sintetizadores em suas músicas para criar atmosferas cativantes e texturas sonoras futuristas.
A década de 80 foi marcada pelo crescimento da música eletrônica. As batidas eletrônicas, programadas em caixas de ritmo e sequenciadores, tornaram-se uma característica distintiva do som da época.
Bandas de rock usaram essas batidas eletrônicas para adicionar um elemento dançante e moderno às suas músicas.
Novos Elementos
Os teclados também eram usados para criar pads e texturas atmosféricas. Esses sons de fundo etéreos e envolventes adicionavam profundidade e ambientação às músicas, criando uma sensação de imersão para o ouvinte.
Com o avanço da tecnologia dos teclados, pianos digitais e samples de piano se tornaram populares na década de 80. Esses instrumentos forneciam sons de piano realistas e versáteis, permitindo que os músicos criassem arranjos variados e dinâmicos.
As power ballads, que podemos associar ao Glam Metal na década de 80, frequentemente apresentavam teclados em destaque.
Essas baladas épicas e emocionais muitas vezes incluíam partes de teclado melódicas e solos emotivos, adicionando uma dimensão dramática às músicas.
Alguns exemplos de bandas e artistas conhecidos por seu uso de teclados na década de 80 incluem Duran Duran, Depeche Mode, Tears for Fears, A-ha, The Cure, Simple Minds, Van Halen e muitos outros. O uso diversificado e inovador de teclados contribuiu para a sonoridade característica da música da década de 80 e deixou um legado duradouro.
Anos 90
Na década de 1990, o uso do teclado no rock passou por algumas mudanças significativas. Embora a guitarra continuasse a ser o instrumento principal do rock, os teclados ainda desempenharam um papel importante em muitos gêneros e estilos musicais.
O rock alternativo foi um gênero dominante na década de 90, e muitas bandas desse estilo incorporaram teclados em suas músicas.
Os teclados foram usados para adicionar texturas atmosféricas, camadas de som e melodias distintas. Bandas como Radiohead, Smashing Pumpkins e R.E.M. são exemplos de grupos de rock alternativo que utilizaram teclados em suas composições.
O movimento grunge, originado em Seattle, também teve algumas influências de teclados em suas músicas. Embora o foco principal estivesse nas guitarras distorcidas, algumas bandas grunge, como Pearl Jam e Soundgarden, incluíam teclados em algumas de suas faixas, adicionando elementos melódicos ou texturas sonoras específicas.
O britpop, movimento musical que teve destaque no Reino Unido, também fez uso de teclados em algumas de suas canções. Grupos como Blur e Oasis incorporaram teclados para adicionar camadas sônicas e arranjos mais elaborados em suas músicas.
Nu Metal
No final da década de 90, surgiu o movimento do nu metal e crossover, caracterizado pela fusão de elementos do metal, rap e outros gêneros. Algumas bandas desse estilo, como Linkin Park e Limp Bizkit, usavam teclados e sintetizadores para adicionar elementos eletrônicos e texturas às suas músicas.
Embora a década de 90 tenha sido marcada por um retorno a uma abordagem mais centrada na guitarra no rock, os teclados ainda encontraram seu espaço e foram utilizados de maneiras diversas e inovadoras.
A década testemunhou uma ampla gama de estilos musicais e abordagens criativas, nas quais os teclados desempenharam papéis diferentes em cada um deles.
Novo Milênio
Desde o ano 2000 até os dias atuais, o uso dos teclados no rock continuou evoluindo e se adaptando a diferentes estilos e subgêneros musicais.
O indie rock e o indie pop se tornaram gêneros populares nas últimas duas décadas, e muitas bandas desses estilos incorporaram teclados em suas músicas.
Os teclados são frequentemente usados para criar texturas atmosféricas, camadas sonoras e melodias cativantes.
Artistas como Arctic Monkeys, Tame Impala, Arcade Fire e Vampire Weekend são exemplos de bandas que fizeram uso de teclados em seu som.
Durante os anos 2000, houve um ressurgimento do interesse pelo rock clássico e pelo som das décadas anteriores.
Muitas bandas que abraçaram esse revival, como The Black Keys e The Raconteurs, incorporaram teclados vintage em suas músicas, inspirando-se nas sonoridades dos anos 60 e 70.
Nova Mistura
O rock eletrônico ganhou popularidade no início dos anos 2000, com bandas que mesclavam elementos de rock e música eletrônica.
Nesse estilo, os teclados e sintetizadores são usados extensivamente para criar batidas eletrônicas, linhas de baixo pulsantes e texturas sonoras futuristas. Exemplos de bandas de rock eletrônico incluem The Killers, MGMT e Foster the People.
No cenário do rock progressivo e experimental, os teclados continuaram a desempenhar um papel proeminente. Bandas como Radiohead (novamente mencionada aqui), Muse e Porcupine Tree usaram teclados e sintetizadores para criar paisagens sonoras complexas, experimentais e atmosféricas.
O post-rock é um gênero que se caracteriza por suas estruturas musicais expansivas e atmosféricas. Nesse estilo, os teclados são usados para criar ambientes sonoros envolventes, muitas vezes combinados com elementos de música ambiente e música clássica. Bandas como Sigur Rós, Explosions in the Sky e Godspeed You! Black Emperor são conhecidas por seu uso criativo de teclados e instrumentação diversa.
Conclusão
Além dessas tendências, os teclados também são utilizados de maneiras diversas em outros subgêneros do rock, como o metal, o punk e o indie folk.
O uso dos teclados no rock atualmente abrange desde elementos sutis de apoio até partes melódicas proeminentes, dependendo do estilo e da visão criativa de cada banda ou artista.
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